Comportamento

O que leva mulheres e transexuais a sobreviver da prostituição?

Tatiana Py Dutra


Letícia tem 18 anos e, há cinco, vivia um relacionamento sério com seu primeiro namorado, com quem tem um filho de 2 anos. No final do ano passado, após uma briga, o rapaz foi embora, deixando a moça sozinha com a criança. Sem estudo, sem trabalho e sem sustento, ela decidiu vender o corpo. 

A reportagem do Diário encontrou Letícia numa tarde ensolarada de abril, às margens da RSC-287. Vestia shorts amarelo e um maiô furta-cor, costas cobertas pelo cabelo comprido. Impossível não notar sua figura colorida e sorridente diante das árvores. Estratégia da adolescente para se destacar entre a concorrência: o número de prostitutas que trabalham na Faixa Nova de Camobi aumentou significativamente nos últimos meses (bem como nas adjacências da BR-392). 

O movimento aumentou tanto que há rixas entre as profissionais do sexo.
- As mais antigas, que fazem ponto perto do restaurante, querem mandar na faixa. Já vieram ameaçar a gente para trabalhar do posto de gasolina para lá. Elas querem ser as únicas a ficar perto do motel - diz Letícia, nome de guerra da jovem, que está no ramo há sete meses.

A disputa territorial tem como meta a conquista de clientes, a fonte do dinheiro e a alma do negócio, segundo as sete profissionais do sexo entrevistadas pelo Diário entre o final de abril e meados de maio. Mulheres ou travestis, elas foram para as ruas buscando garantir a sobrevivência. Algumas, conseguiram muito mais. Casa própria, automóvel, curso superior e viagens são algumas das conquistas obtidas por meio da comercialização do sexo. A facilidade em ter dinheiro na mão num tempo de vacas magras é, segundo as entrevistadas, o principal atrativo do ofício. Mas elas dizem pagar um preço alto pela ousadia de colocar a intimidade no varejo.

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- Não é um dinheiro fácil. É rápido, mas não é fácil. Tu está aqui se expondo, numa vitrine. Todo mundo passa e te julga. Teus vizinhos te julgam. Esse é o preço que a gente paga: receber desprezo por fazer algo que, na verdade, não é desonesto - afirma Rafaela, 26 anos, garota de programa há 11.

O comentário de Rafaela não tem tom de vitimismo. É apenas uma constatação. Ainda que haja o ônus da marginalidade, ela não cogita deixar seu posto à beira da rodovia tão cedo. O mesmo pensa Letícia, ainda que sua vida pessoal tenha dado nova guinada: após seis meses de separação, ela reatou o relacionamento com o pai de seu filho. Declara-se casada, inclusive. O que não a impede de planejar aumentar a clientela e os ganhos tanto quanto possível:

- Ele não sabe o que eu faço. Trabalha em outra cidade e vem a cada 15 dias. Mas, agora, eu tenho o meu dinheiro, não preciso do dele. Tenho um filho e quero dar a ele o que não tive. 

A entrevista com Letícia foi interrompida pela chegada de um potencial cliente, pilotando uma moto. Alguns minutos de negociação, o homem vai embora. Não gostou do preço.

- Eu cobro R$ 100. Cada dia é um dia. Tem dias que não dá nada, em dias bons, tenho cinco clientes - informa, com ar de quem consegue amealhar meio salário mínimo em uma tarde.
Nesta reportagem, você vai conferir relatos das trabalhadoras do sexo sobre suas vivências, bem como a perspectiva histórica e psicológica daquela que, segundo a cultura popular, é a mais antiga profissão do mundo.

NÃO É PESSOAL. SÃO NEGÓCIOS

A literatura, o cinema, depois, os folhetins televisivos, trataram de romantizar o ofício da prostituição. Não são raras no imaginário as histórias de mulheres "sem moral" que morrem por um amor proibido, como em A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho, ou que sofrem socialmente pela exclusão causada pela descoberta de seus atos de alcova - como a Capitu, personagem de Giovana Antonelli na novela Laços de Família.

As personagens da ficção, porém, contrastam com a mentalidade quase empresarial de algumas profissionais do sexo entrevistadas pela reportagem. As que conhecemos na Faixa Nova, por exemplo, não atendem ao perfil vulgar do imaginário popular. A maioria veste jeans, roupas de ginástica, tênis e sandálias, indumentária comum a qualquer mulher trabalhadora.
- A gente não precisa mostrar o corpo. Acho que, no fim, os clientes preferem as mais recatadas, que não usam maquiagem pesada. Eles mesmos dizem isso - conta Lena, 26 anos.  

Isa, 21 anos, decidiu trabalhar como prostituta logo que veio de uma cidade do sul do Estado, há um ano e meio, para estudar na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Beneficiária do auxílio estudantil, ela chegou a morar alguns meses na União Universitária, até que, convidada por uma colega, passou a tentar a sorte com homens endinheirados nas baladas top da cidade.
- Não é uma coisa com a qual se sonha. Nunca planejei fazer programas, mas é uma forma de sair do perrengue, sabe? Quero outra vida, e é por isso que estudo. Mas eu não quero esperar cinco anos para viver bem. Quero viver bem agora - afirma.

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Isa diz que a beleza e a sorte estiveram a seu favor até aqui. É acompanhante fixa de um empresário de outra cidade, que vem frequentemente a Santa Maria. Para facilitar os encontros, o "namorado" alugou para ela um apartamento. É nele que Isa atende outros clientes, apesar de o dinheiro do empresário ser suficiente para seu sustento.
- Tenho outros clientes porque estou juntando dinheiro. Quando me formar, quero montar um negócio próprio. Então, tenho de saber aproveitar bem o dinheiro - diz a moça, que foge de qualquer tipo de ostentação no dia a dia.

Lena, 26 anos, valoriza a independência que a profissão lhe proporciona. Da flexibilidade de horários à seleção de clientes:
- A gente não sai com qualquer um, a gente escolhe. A maioria dos clientes é novo. Tem, em média 40 anos. E têm guris de 18, 20 anos que nos procuram. Mas os mais velhos incomodam menos. A gente entra no motel e, rápido, a gente vai embora. O programas duram 15 minutos. Os guris querem tempo, perguntam se o preço é pela hora. A gente tem de dizer que é, no máximo, 30 minutos. E, depois, os guris novos querem namorar, tem uns que se apaixonam... 

SEM AMOR

Envolvimento emocional com clientes é algo raro de acontecer com boa parte dos profissionais. Um "namoro" é visto pelas entrevistadas mais como uma troca, do que como uma relação.
- Já aconteceu de eu me envolver com um homem casado, e ele me tratar como namorada. Eu o tratava bem, mas, na verdade, não havia aquele sentimento. Era uma troca. Todo mundo saía feliz - observa a transexual Carol, 26 anos, que faz ponto na Avenida Presidente Vargas. 

Prazer sexual é algo que as garotas de programa nem cogitam.
- É profissional a coisa. Quem tem de sentir prazer é o cliente, não a gente - afirma Letícia.

O profissionalismo das meninas vai adiante. Lena e Rafaela, por exemplo, recolhem INSS como vendedoras e esperam se aposentar um dia. A poupança para completar os ganhos futuros é conquistada dia a dia, com a responsabilidade de um funcionário público.
- As novatas somem no inverno. Se tu passar aqui em dia de chuva, estaremos aqui. Temos clientela fixa e um objetivo - valoriza Rafaela.

Outra regra do mercado que se aplica às profissionais é a de oferta e procura, como observa o psicólogo e especialista em educação sexual Breno Rosostolato:
- O número de pessoas que se prostituem aumenta porque existe demanda. Logo, devemos nos atentar para este movimento social e superar hipocrisias. Afinal, o brasileiro, que se diz tão cordial, revela-se reacionário, conservador e preconceituoso.

À MARGEM, MAS NÃO FORA DA LEI

Ainda que socialmente malvista, segundo o Código Penal Brasileiro, a prostituição não é crime, sequer contravenção.
- Trocar sexo por dinheiro não é crime. Agora, se a pessoa é explorada por alguém, esse alguém tem de responder criminalmente. Já exploração de menores de idade é crime mesmo - esclarece a delegada Débora Dias, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

Desde 2012, tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei (PL4.211/2012) para regulamentar o trabalho dos profissionais do sexo. De autoria do deputado Jean Wyllys (PSol), o PL considera "profissional do sexo toda pessoa maior de 18 anos e absolutamente capaz que voluntariamente presta serviços sexuais mediante remuneração". Também torna o pagamento pelo serviço sexual juridicamente exigível, pessoal e intransferível e possibilita o trabalho em cooperativas ou em casas de prostituição onde não aconteça exploração sexual.

A ideia é que, como quaisquer outros trabalhadores, os profissionais do sexo possam ter garantias de direitos, como a aposentadoria e o acesso à Justiça. Isso permitiria que, caso recebessem um cheque sem fundo, pudessem procurar ajuda judicial, ou buscar ajuda formal em casos de violência.
- Infelizmente, hoje é muito raro que casos de violência física ou psicológica contra mulheres que trabalham com prostituição cheguem até nós. Não que não ocorra violência, mas não chegam na polícia, talvez porque elas se sintam constrangidas em procurar ajuda em função de seu trabalho - avalia a delegada. 

CONTRA A MERCANTILIZAÇÃO

Um dos argumentos de quem é contrário à regulamentação da prostituição usa justamente o argumento do preconceito social como justificativa.
- Barreiras morais e preconceitos vão continuar existindo. Para prestar queixa na delegacia por ter apanhado de um cliente ou patrão, antes de mais nada, será preciso admitir que é prostituta. Algo difícil de ser confrontado com o machismo dos policiais - diz o sociólogo Amado Siqueira.

Outro argumento contrário é controverso. Alguns grupos feministas defendem a ideia de que a prostituição é uma espécie de escravidão moderna, e que a legalização naturalizaria a ideia da mercantilização do corpo. É uma ideia que não levaria em consideração a vontade da mulher ao escolher como administrar sua subsistência.

- Ainda há na sociedade essa ideia de ver a prostituta como coitada, mas, muitas vezes, a situação dela não tem esse viés de "uma mulher a ser salva". Atualmente, há uma gama de meninas que não são de classe baixa e que escolhem viver dessa forma. É como um fator de empoderamento, a exemplo do marco que foi a Bruna Surfistinha. Ela fazia um blog, qualificava os clientes com estrelas. Então, tinha a coisa de ela ser a rainha. Ela tratava o corpo como uma empresa. E a decisão foi dela - observa o psicólogo Cesar Bridi, especialista em sexualidade humana.

A PROFISSÃO NA HISTÓRIA

A ideia de que a prostituição é a profissão mais antiga é equivocada. Um estudo publicado pela Universidade de Harvard aponta que a primeira profissão humana foi a de cozinheiro. O raciocínio faz sentido: se a prostituição surgiu quando uma ancestral nossa ofereceu sexo em troca de comida ou abrigo, já havia coletores de alimentos e guerreiros para protegê-la.
Na opinião da escritora e historiadora Nikelen Witter, a expressão mais antiga profissão atribuída à prostituição parte de uma interpretação absurdamente machista. 

- Parte do princípio de que as mulheres não têm força ou capacidade de trabalho e que todo o intercurso sexual parte de um interesse material, dessas criaturas pouco ou nada "capazes". Nessa leitura, todas as mulheres são prostitutas. Eu já interpreto diferente. De fato, é uma profissão que parte de duas assertivas: o início da propriedade e a expropriação. O recurso da venda do corpo aparece quando a possibilidade de venda da força de trabalho diminui ou é de tal forma explorada e não paga, que a venda do sexo de torna uma (ou a única) forma de subsistência possível - argumenta. 

Sob uma perspectiva histórica, pode-se dizer que o serviço sexual remunerado é resultado de uma sociedade patriarcal. Alguns historiadores apontam, por exemplo, que em certas culturas antigas, como a fenícia, podia-se encontrar um senso de hospitalidade no qual mulheres eram oferecidas a forasteiros como forma de "boas-vindas". 

Também houve a "prostituição sagrada", ou "prostituição de culto", que consistia em rituais que aconteciam em diversas regiões da antiga Mesopotâmia nos últimos séculos anteriores a Cristo. Um dos ritos mais lembrados é a alegórica história relatada por Heródoto no ano de 500 a.C., que descreve como todas as mulheres nascidas no país deveriam ir ao menos uma vez na vida até o templo da cidade e, em adoração à deusa Afrodite, ter relações sexuais com um homem estranho.

Conforme as civilizações foram se consolidando, a dominação masculina sobre a mulher foi se instaurando, sendo reforçada pela religiosidade. Assim, o respeito atribuído às mulheres foi, pouco a pouco, moldado em função de sua subserviência, de modo que a mulher que não tivesse sua "proteção" garantida por um homem era tida como prostituta ou "não respeitável". 
O estigma e exclusão construídos historicamente pela sociedade patriarcal em relação à mulher permanecem até os dias atuais, quando relatos de abandono pelo parceiro ou pai são frequentemente apontados nas falas de prostitutas.

- Comecei por necessidade mesmo. Minha mãe estava doente, eu não tinha pai e tenho cinco irmãos. Os parentes com dinheiro nos rejeitavam. Eu queria ter as coisas em casa - relata Rafaela. 

- Conseguir trabalho (formal) não dá mais. Muita gente sabe o que a gente faz. Sempre tem alguém que fala, comenta, e acabamos sendo demitidas - conta Lena.
Por tudo isso, diz Nikelen, é preciso acabar com outras frases preconceituosas relacionadas à prostituição, como "vida fácil":

- Não é fácil. Muitos clientes já são um horror com suas esposas e filhas, não dá para ficar achando que eles são legais quando pagam. E (prostituição) não é opção de vagabunda. É alternativa de sobrevivência numa sociedade que barra outras possibilidades, expropria e explora mulheres desde a sua estrutura. 

MULHER FATAL

O sociólogo francês Pierre Bourdieu chamou de violência simbólica determinadas mitologias nascidas em sociedades patriarcais relacionadas à mulher. Ela pode ser vista como a feiticeira (Medeia, Circe), a encantadora (sereias), ou a origem do mal (Eva, Pandora, Helena, Lilith). O poder invisível da linguagem e das imagens, porém, esconde a lógica nociva da dominação. Mitos, lendas e costumes religiosos acabam por rotular mulheres como passivas ou pecadoras. 

A imagem mais antiga da prostituta é a da mulher que não se submete ao domínio do homem e que, por isso, deve ser punida. Para reforçar essa ideia, a literatura e o cinema popularizaram histórias de mulheres supostamente perigosas, como Jezebel, personagem do Antigo Testamento. Sacerdotisa e profetisa, ela se casou com o Rei de Israel, que se mostrou promíscuo e fraco, deixando-se dominar pela mulher. Outra cuja fama lhe precede é Valéria Messalina, terceira esposa do imperador romano Cláudio. Poderosa e influente, ganhou reputação de ser promíscua, e, alega-se, foi morta por conspirar contra o marido. A reputação a ela atribuída pode ter viés político, mas esse fator jamais foi levado em consideração. Não por acaso, Jezebel e Messalina se tornaram sinônimo de prostitutas - assumidas, nesse contexto, como mulheres sensuais e insaciáveis, capazes de virar a cabeça dos homens, colocando em risco os casamentos alheios. 

- A maioria dos clientes são casados, mas não estamos aqui para conseguir casamento - diz Lena.
- Meu objetivo é juntar dinheiro para fazer plásticas. Pôr silicone nos seios, fazer rinoplastia e lipoaspiração. São intervenções caras. Viajo por todo o Brasil, trabalhando com essa intenção - garante a transexual Giovanna, 22 anos.

O fator fantasia, porém, seria o atrativo aos homens comprometidos, diz o psicólogo e especialista em sexualidade humana Cesar Bridi. - A gente vem de uma cultura machista e dominadora, na qual o corpo da mulher é objetificado. Mas um corpo submisso não vai mostrar desejo, só que esse desejo é o que faz falta para a excitação. A base da fantasia sexual é a falta de algo, que precisa ser conquistado. Esses homens estão atrás disso, e as profissionais do sexo servem para essa fantasia.

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A ideia de que a esposa não deve ser tão sexualmente ousada, como seria uma prostituta, também tem raízes históricas e religiosas, segundo o psicólogo. Pode ter tido origem no mito de Lilith, que teria sido a insubordinada primeira mulher de Adão, que fugiu para o Mar Vermelho, transformando-se em demônio. Sua atitude teria levado Deus a fazer Eva, mais dócil e submissa, a partir de uma costela de Adão.

- Essa ideia de bem e mal está na constituição do psiquismo humano, mesmo sendo conceitos relativos. O homem acostumou-se a pensar que prostitutas vão poder fazer coisas e ter atitude que ele não poderia pedir para a mulher submissa em casa. Elas têm o poder feminino ativo. Esses arquétipos da mulher sedutora, como Lilith, Carmen e Messalina, ajudaram a construir essa crença - explica Bridi.

É PRECISO CUIDAR DA SAÚDE

É um fato: profissionais do sexo fazem parte de um grupo vulnerável ao contágio de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
- Os caras oferecem dinheiro para transar sem preservativo, mas se eu não usasse, nem estaria aqui. Temos amigas que não se protegeram e não estão mais aqui conosco. Então, uso camisinha sempre - comenta Rafaela, 26 anos, desde os 17 no ramo.

Atualmente, Santa Maria não tem nenhuma política específica para atendimento em saúde dos profissionais do sexo. Porém, recentemente, a Casa 13 - unidade de saúde especializada, com foco no atendimento de ISTs, HIV/Aids e hepatites virais (B e C) - avaliou ser necessário prestar atendimento diferenciado para esse público.
- As ações já estão sendo planejadas de acordo com o que a gente tem de oferta e tem de demanda - esclarece a coordenadora da Casa 13, Patrícia Bueno, acrescentando que a equipe multidisciplinar está ajustando os horários de atendimento para o turno da tarde, para facilitar o acompanhamento dos profissionais do sexo, e cogita até, em alguns casos, estender as atividades até mais tarde.

A Casa 13 é um serviço que oferece consultas especializadas de infectologistas, ginecologista, dermatologista, psicólogo e nutricionista. 
Também é responsável pela política municipal de HIV/Aids - cabendo à ela executar ações de prevenção, como distribuição de preservativos masculino e feminino, gel lubrificante para unidades de saúde e também para casas onde prostitutas atuam, quando solicitado.

A porta de entrada para o serviço, como sempre, são as unidades de saúde, que oferecem os testes rápidos HIV, sífilis e hepatites e, depois, encaminham os pacientes para exames complementares. A Casa 13 fica responsável pelo atendimento dos casos de HIV e hepatite.
- As unidades de saúde entram em contato com a Casa 13, que faz o acolhimento, conhece o paciente e seu histórico, encaminha para os exames que precisam ser feitos. Todos os munícipes podem usufruir dos serviços - explica Patrícia. 

CASA 13

Rua Riachuelo, 364, Centro.
Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30min e das 13h às 16h30min.
(55) 3921-1263

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EXPEDIENTE

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TATIANA PY DUTRA

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RENAN DE MATTOS

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