A criação de 7.423 novas empresas em Santa Maria, nos últimos 15 meses, sendo 6.269 delas como microempreendedores individuais (MEIs), dá uma dimensão de uma realidade que já era percebida ao longo da pandemia, de que muita gente que perdeu o emprego teve de se obrigar a empreender. Outras empresas acabaram sendo abertas pelas oportunidades que surgiram e pela mudança do mercado, como o aumento das vendas online e por meio de WhatsApp. Essa é a avaliação da assistente de relacionamento com clientes do Sebrae Região Centro, Ananda Faccin.
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Com a abertura de 6,2 mil novos MEIs, Santa Maria passou ao total de 16.983 microempreendedores individuais, um crescimento de 60% em 15 meses. O setor com maior número de MEIs é o de serviços, com 8.331. Depois, vem o setor de comércio, com 4.724 microempreendedores, seguido pela construção civil, com 2.189, indústria, com 1.687, e agronegócio, com 52 microempreendedores individuais.
Em Santa Maria, a categoria com mais MEIs é a de vendedores de roupas, com 1.308 pessoas, seguida por cabeleireiros e manicures, com 1.255 (veja os demais no quadro).
Quando criou a modalidade do MEI, o governo pretendia formalizar trabalhadores que estavam como informais e sem direitos. Atualmente, os MEIs pagam por mês R$ 61,60 a R$ 66,60, dependendo da atividade, para contribuir para o INSS e pagar impostos. O MEI garante direitos, mas existe a preocupação com precarização do trabalho.
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