Deni Zolin

Startup de Santa Maria é destacada por revista britânica

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A startup santa-mariense Cowmed, que foi criada na Incubadora Tecnológica da UFSM em 2012, mas já se graduou e se instalou em Camobi, foi listada entre as 101 melhores empresas brasileiras de tecnologia e bancos de dados e entre as 15 melhores do Rio Grande do Sul pela revista britânica Data Magazine. O reconhecimento foi motivo de orgulho pelos sócios da empresa, que hoje tem 400 clientes no Brasil, monitorando mais de 25 mil vacas leiteiras, além de seus primeiros clientes no Paraguai, Estados Unidos e Canadá.

A Cowmed, que havia iniciado com o nome de Chip Inside, utiliza uma coleira com sensores e transmissão de dados sem fio para monitorar a saúde, o período de cio e a atividade de vacas leiteiras, para saber se estão saudáveis e se alimentando adequadamente.

- Para nós, é uma satisfação muito grande ser citado por essa revista, pois é prova de que o trabalho começa a ser valorizado não só no Brasil, mas também em outros países. É uma tecnologia de ponta que está saindo de Santa Maria e sendo vista no mundo todo - diz Leonardo Guedes da Luz Martins, sócio e fundador da Cowmed.

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Segundo ele, a tecnologia da empresa foi destacada porque a riqueza não está só no produto, mas na inteligência de dados que são geradas a partir do monitoramento de 25 mil vacas, 24 horas por dia. Martins diz que, além de informar ao produtor rural o momento exato do cio, para aumentar a taxa de fertilidade e a produção de leite da vaca, a tecnologia permite fazer várias análises, como se os animais se adaptaram ou não a uma troca de dieta alimentar, se eles estão doentes e qual tratamento teve melhor resultado. Tudo isso pode ser descoberto de acordo com a agitação da vaca, tempo em que ela rumina e intensidade e tempo em que ela fica ofegando - essas situações são monitoradas pela coleira e repassadas ao banco de dados para análise. Quando o animal fica doente, altera seu comportamento, e o sistema percebe e alerta o produtor, permitindo que o tratamento seja feito logo.

Grandes fazendas de produção leiteira do Brasil já usam a tecnologia criada em Santa Maria. Uma das principais funcionalidades da coleira é detectar o cio da vaca e alertar o produtor rural para fazer a inseminação no momento certo. É que, muitas vezes, o cio ocorre durante a madrugada e o pecuarista não percebe. A estimativa é que, a cada cio perdido da vaca, o produtor deixe de lucrar R$ 700 em redução de leite, pois a cada vez que a vaca tem a gestação, ela gera um pico de produção.

A empresa tem, atualmente, 35 funcionários.

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