deni zolin

Que todos tenhamos um 2021 bem melhor!

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Cada pessoa tem realidades diferentes, com seus altos e baixos. Mas de forma coletiva, há muito tempo o mundo todo não era sacudido de forma tão impactante quanto em 2020, mudando tanto a vida dos 7 bilhões de habitantes do planeta Terra. Em 2020, começamos uma guerra contra um inimigo invisível e traiçoeiro. O novo coronavírus, que surgiu na China e se espalhou pelos quatro cantos do planeta em poucos meses, já matou mais de 1,7 milhão de pessoas mundo afora, em cerca de 12 meses.

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O medo da doença variou conforme as ondas de infecção da Covid-19, com altos e baixos. Porém, mesmo com as promissoras vacinas, não se tem certeza alguma de que teremos paz e segurança tão em breve. O clima de incerteza segue. Para frear a doença, abre e fecha de lojas, serviços e escolas - aqui, praticamente todo o ensino ficou o ano todo fechado. Como nas peças de um dominó, o vírus empurrou governos a tomar medidas de restrição, que derrubaram muitas empresas e empregos.

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Só em Santa Maria, chegou a haver 4 mil empregos cortados nos primeiros meses da pandemia, e queda de 18% na arrecadação de ICMS em maio, que ajuda a medir as vendas - lojas de roupas e calçados chegaram a amargar 65% de redução das vendas, e o transporte coletivo, 80% menos de movimento. O fechamento inicial foi para preparar mais leitos de hospitais. Só de UTIs, mais do que dobrou o número - se não fosse isso, a superlotação teria ocorrido lá no início. Em dezembro, na segunda onda na cidade, as UTIs, mesmo em maior número, chegaram a lotar, acendendo o sinal de alerta máximo.

A partir de julho, com retomada de parte dos serviços, a economia voltou a girar, ainda que lentamente. No acumulado de março a novembro, a arrecadação de ICMS na cidade ficou com queda de só 1% sobre o mesmo período de 2019 - até porque alguns setores tiveram alta de vendas durante a pandemia, como construção civil (25%), supermercados (16%), metalmecânica (37%) e produtos médicos e farmacêuticos (53%). Já o saldo de empregos voltou a reagir, reduzindo o saldo negativo do ano, que havia chegado a -4 mil postos, e estava em -1,8 mil até outubro. A crise econômica só foi amenizada porque, apenas para Santa Maria, o governo federal pagou mais de R$ 168 milhões de auxílio-emergencial, até outubro, para mais de 50 mil pessoas.

O ano de 2020 foi ainda mais difícil porque, além de termos de conviver com mortes, temor de ficar doente e morrer, medo de pegar e passar a doença para parentes e amigos, quebradeira de empresas e desemprego, também precisamos conviver com brigas políticas e atitudes insanas do presidente da República, que em vez de dar exemplo de prevenção, fez de tudo para incentivar as pessoas a se descuidarem. Teve também os casos de políticos e empresas que aproveitaram-se da pandemia para roubar.

Para completar, no final do ano, a descoberta de uma nova cepa do coronavírus na Inglaterra aumentou o clima de incertezas. Porém, a proximidade do início da vacinação serve de alento de que estamos mais perto de controlar essa praga.

Agora, vem 2021, num misto de expectativas: de esperança e de dúvidas. Que os sofrimentos e os aprendizados de 2020 nos ajudem a encarar os próximos passos com mais tranquilidade. Mas que, nas horas difíceis, que ainda poderão vir, tenhamos sempre a lembrança: 1) Nossa vida é o bem mais importante. 2) As tempestades sempre acabam um dia.

Por isso, que todos tenhamos um 2021 repleto de saúde e paz!

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