Deni Zolin

Pelo menos 3 grandes grupos estão interessados na concessão da RSC-287

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Na semana que vem, será conhecida a empresa ou consórcio que vai assumir a concessão da RSC-287 pelos próximos 30 anos, o que prevê a instalação de três novas praças de pedágio e a duplicação total dos 204 km até o ano de 2041. Na próxima segunda-feira, as empresas terão de entregar as propostas na Bolsa de Valores de São Paulo, e às 10h do dia 18 de dezembro, haverá a abertura das propostas e o leilão presencial. Vencerá a empresa que apresentar o menor valor da tarifa de pedágio.

O secretário estadual de Parcerias, Bruno Vanuzzi, disse ontem à coluna que há pelo menos três grandes grupos interessados na concessão, pois já apresentaram pedidos de esclarecimentos. Ele não pode dar detalhes de quais empresas são, mas pelo que a coluna apurou com fontes do setor, há pelo menos um grupo estrangeiro interessado em assumir a rodovia. Cada concorrente precisa pagar uma caução de R$ 27 milhões como garantia para participar do leilão.

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Vanuzzi lembrou que, recentemente, um leilão de rodovias do Mato Grosso teve só uma empresa interessada por trecho, o que fez o preço da tarifa não cair. Isso pode ser reflexo da instabilidade econômica causada pela pandemia. Por isso, a demonstração de que três grupos estão interessados na RSC-287 é um bom sinal.

- Esperamos que até mais empresas concorram, e quanto mais participarem, maior a concorrência. Diante disso, estamos mantendo a previsão de redução da tarifa - afirmou Vanuzzi, lembrando que a estimativa é que o preço do pedágio fique 20% a 25% abaixo da tarifa-teto, de R$ 7,37, que consta no edital.

Tarifa-teto é o valor máximo que os motoristas poderão pagar para carros caso não haja concorrência no leilão. Se houver três ou mais empresas, cada uma pode ir cobrando os lances das concorrentes e ir oferecendo valores menores, até que seja definida a vencedora.

Na prática, se a tarifa final ficar 20% a 25% abaixo dos R$ 7,37, o valor ficaria entre R$ 5,52 a R$ 5,89.

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Após o leilão presencial, existe o prazo para habilitação da vencedora, em que são analisadas as questões técnicas. Também haverá prazo para recursos. A estimativa do Estado é que o contrato seja assinado até março e que a empresa assuma a rodovia até a metade de 2021, quando passará a cobrar pedágio só nas duas praças atuais da EGR. Daí, nos primeiros 12 meses de concessão, terá de fazer melhorias na rodovia. Só então a concessionária poderá cobrar a tarifa nas três novas praças de pedágio que serão construídas, uma delas perto do Trevo do Santuário, entre Santa Maria e a Quarta Colônia, outra entre Paraíso do Sul e Novo Cabrais, e a última, em Tabaí. As obras de duplicação dos trechos urbanos ocorrerão entre o 3º e o 5º ano, e dos trechos rurais de Tabaí a Paraíso, do 6º ao 9º ano. De Paraíso a Santa Maria, do 19º ao 21º ano, ou antes disso, se o volume de tráfego atingir uma meta definida.

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