A decisão do governo do Estado de reduzir em 10% as tarifas de pedágio da EGR só para carros é boa para os motoristas, mas não deixa de parecer uma medida populista, já que quem irá pagar a conta serão os caminhoneiros e donos de empresas de transportes. É que para os caminhões, os valores das tarifas vão subir 51,8%. Para caminhões e carretas acima de 7 eixos, a tarifa ficará em R$ 37,80.
Coronavírus e gripe têm sintomas parecidos, temor pode crescer no inverno
A alegação é que essa mudança ocorreu para adequar a forma de cobrança àquela já adotada pelo governo federal, nas BRs concedidas. Até então, o Estado diz que a EGR adotava um sistema próprio de cálculo, em que um eixo comercial respondia a 0,59 da tarifa básica. Agora, um eixo passará a ser igual a uma tarifa básica, multiplicando sucessivamente.
No caso do pedágio de Candelária, na RSC-287, essa redução vai beneficiar 78% dos veículos, já que esse é o percentual de carros de passeio que passam pela praça. Os outros 22% são de veículos de carga, que vão pagar mais caro. O problema será o impacto nos custos de frete.
Com agravamento da seca, prejuízo da soja deve passar de R$ 10 bilhões
Nesse caso, também vale aquela máxima, de que não existe almoço de graça. Alguém sempre vai pagar a conta pelos outros.
Rota e Estado estudam colocar segunda ponte móvel na RSC-287 
