Deni Zolin

Oportunidades de negócios: pesquisa aponta necessidades tecnológicas de produtores rurais

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Uma pesquisa inédita, feita por Sebrae, Embrapa e Inpe, revela os principais avanços tecnológicos na agricultura brasileira e traz dados que revelam potenciais para negócios. É que a pesquisa identificou as principais necessidades tecnológicas dos produtores rurais do país.

Chama a atenção que 84,1% dos produtores rurais usam, ao menos, uma tecnologia digital em seu processo produtivo. Segundo a pesquisa, 67,1% acreditam na necessidade cada vez maior do uso das tecnologias para planejar atividades da propriedade e apenas 15,9% ainda não utilizam nenhuma tecnologia.

A análise mostrou que, dentre as tecnologias digitais, destacam-se o uso de internet para atividades gerais ligadas à produção agrícola (70,4%); aplicativos de celular ou programas de computador para obtenção ou divulgação de informações da propriedade e produção (57,5%) e aplicativos de celular ou programas de computador para gestão da propriedade e produção (22,2%).

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Outro dado sobre o comportamento dos produtores rurais brasileiros é a adesão às redes sociais como um dos principais meios de informação. Do total, 57,5% dos entrevistados declararam usar redes sociais para obter ou divulgar informações da propriedade e da produção. Contudo, os agricultores relatam que ainda possuem dificuldades para implantar ou melhorar seu processo produtivo com a agricultura digital, devido ao alto valor do investimento para a aquisição de máquinas, equipamentos ou aplicativos (67,1%); problemas ou falta de conexão em áreas rurais (47,8%); valor para a contratação de prestadores de serviços especializados (44%); falta de conhecimento sobre quais as tecnologias mais apropriadas para o uso na propriedade (40,9%).

A maioria vê com bons olhos o avanço tecnológico aplicado às atividades rurais. Entre as atividades às quais eles desejam aplicar as novas ferramentas, destacam-se a obtenção de informações e planejamento das atividades da propriedade (67,1%); gestão da propriedade rural (59,7%); mapeamento e planejamento do uso da terra (53,8%); detecção e controle de deficiências nutricionais (52%); compra e vendas de insumos, produtos e produção (52%). É nessas áreas que startups, como as criadas na UFSM, e empresas já consolidadas têm potencial para explorar produtos e serviços, conquistando mercado.

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