deni zolin

O poderio do comércio online

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O caso do Magazine Luiza é uma demonstração clara da evolução do comércio online no país. A empresa divulgou na segunda-feira seu balanço que apontou um crescimento de 54% no lucro, em 2019. Além disso, o faturamento do e-commerce da companhia - composto por site, aplicativo de vendas, marketplace e as operações de Netshoes, Zattini e Época Comésticos - cresceu 76% em 2019. Com isso, a participação do e-commerce nas vendas gerais do Magazine Luiza passou de 35,7%, em 2018, para 45,3% em 2019. Dos R$ 27,3 bilhões em vendas no ano passado, R$ 12,4 bilhões vieram só das vendas online.

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Em 2019, as vendas nas lojas físicas avançaram 17,9% (contando as novas filiais abertas), enquanto no critério de vendas geradas nas mesmas lojas, o avanço foi de 7,8%. Para 2020, a companhia afirmou, em relatório, que planeja continuar a integração das empresas adquiridas, aumentar o número de parceiros no marketplace - o qual já representa 32,4% do total de vendas no e-commerce - e integrar todos os catálogos de produtos. O Magazine Luiza tem crescido muito depois que passou a vender produtos de outras empresas ou pessoas.

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ENTRE RISCOS E OPORTUNIDADES
O curioso é que o Magazine Luiza, mesmo tendo mais de mil lojas físicas, já possui 45,3% de seu faturamento só com o comércio online. Isso serve de alerta para o comércio local, de Santa Maria e região, reavaliar suas estratégias para fidelizar seus clientes e conquistar novos. Alguns setores são mais atingidos pela concorrência online do que outros, já que, para alguns tipos de lojas, é mais difícil fazer vendas por e-commerce, e para outros, ainda é possível focar no diferencial de um bom atendimento para competir com comércio dos sites. Por outro lado, é preciso perceber que a venda online, seja por sites próprios, de marketplace ou via redes sociais, é uma oportunidade de crescimento das vendas, já que pode-se passar a vender não só para Santa Maria, mas para todo o Brasil.

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