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No primeiro ano da concessão da RSC-287, serão gerados 221 empregos

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Um estudo que consta nos materiais do governo do Estado para a concessão da RSC-287 traz uma planilha detalhada das previsões de empregos que serão gerados só para administração da concessionária que assumir a rodovia a partir de junho de 2021. Como não constam no edital publicado na última quarta-feira, a empresa não é obrigada a seguir esse quantitativo de vagas. Porém, na prática, não deve mudar muito. É que, para fazer a operação das praças de pedágio (duas no 1º ano, e cinco, a partir do 2º ano da concessão) e dos serviços de atendimento, o que inclui call center, guincho e ambulâncias, não há como reduzir muito essa quantidade de pessoal.

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Diretamente nas praças de pedágio, o cargo com mais vagas será de agente de cobrança. No 1º ano, estão previstos 36 empregos para operar os pedágios atuais de Candelária e Venâncio Aires. O número deve ser parecido com o que a EGR tem atualmente. Porém, no 2º ano (a partir de junho de 2022), o total passará para 68 agentes, sendo que parte deles vai trabalhar na praça perto do Trevo do Santuário, que dá acesso à Quarta Colônia.

Outros cargos com muitas vagas serão de motoristas de ambulâncias e guinchos, além de resgatistas de ambulâncias (veja quadro). Também serão gerados muitos empregos em empresas terceirizadas para as obras de recuperação e manutenção da rodovia, além da construção de duplicações e terceiras faixas. Será um valor expressivo de R$ 599 milhões investido em melhorias só nos primeiros cinco anos. Construtoras de Santa Maria do setor rodoviário devem disputar parte dessas obras.

RSC-287 terá R$ 599 milhões em 5 anos: equivalente a duas obras da Travessia Urbana

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Pedágio e duplicação da RSC-287: entre o sonho e a realidade
Muita gente, com razão, reclama de que terá de pagar mais pedágios na RSC-287 e diz que a estrada deveria ser totalmente duplicada logo, já que estaremos pagando caro. Claro que esse seria o mundo ideal. Porém, é preciso também analisar o assunto de forma racional.  

Vai demorar, mas, ao menos, desta vez há garantia de que a RSC-287 será duplicada

Se fosse exigida da concessionária a duplicação nos anos iniciais, a tarifa ficaria muito cara ou nenhuma empresa ficaria interessada em assumir a rodovia. Portanto, diante da realidade, é preciso também valorizar o fato de que o projeto de concessão vai prever, nos primeiros anos, várias melhorias ao longo de toda a estrada - como duplicação de trechos urbanos, recuperação total da rodovia e terceiras faixas de Santa Maria a Novo Cabrais -, e a duplicação total de Tabaí a Novo Cabrais de 2026 a 2029.

É preciso se dar conta de que, entre o sonho e a realidade, existe uma grande diferença. Nesse caso, o sonho de duplicação total da rodovia logo no início da concessão seria algo quase impossível.

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