data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (arquivo Diário)
Apesar de não ter sido o setor com maior número absoluto de geração de empregos em 2021, a construção civil acabou sendo, proporcionalmente, o que teve maior recuperação em termos percentuais. Em 2020, no primeiro ano da pandemia, o setor da construção foi um dos que tiveram menor corte de empregos, até porque seguiu funcionando. De março a junho, cortou 237 empregos, e no acumulado de todo 2020, encerrou o ano com o corte de 53 postos de trabalho. Porém, agora em 2021, gerou 233 novos empregos. Vale lembrar que, ao todo, a construção civil emprega 3.414 trabalhadores com carteira assinada - o setor é bem maior porque muitos trabalhadores são prestadores de serviços eventuais e não são empregos formais.
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Já indústria, que também não foi obrigada a parar nos primeiros meses da pandemia, fechou 129 postos de trabalho de março a junho de 2020. Depois, a geração de empregos no setor vem oscilando desde então, intercalando meses no positivo e outros no negativo. Nos 12 meses de 2020, a indústria foi o único setor que ficou no positivo, com 88 contratações a mais do que demissões em Santa Maria. E ao longo de 2021, vinha numa boa onda de contratações de maio a outubro, quando tinha criado 342 novos empregos. Porém, em novembro e dezembro as indústrias cortaram 229 empregos. No acumulado de 2021, o setor ainda ficou no positivo, com 59 novos empregos. Mas poderia ter sido bem melhor se não fosse esse desaquecimento no final do ano passado.
No total, Santa Maria gerou 2.252 empregos em 2021, enquanto em 2020 tinha cortado 2.094. Ao todo, a cidade tem 59.340 trabalhadores com carteira assinada. A maior parte é nos serviços, com 31.310 empregos, seguido por comércio (17.478), indústria (6.657), construção civil (3.414) e agropecuária (481).
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