Foto: Divulgação/CVSM
Semana passada, aqui se publicou que o Progressistas (PP) está atrás de “puxadores” de voto para a Câmara pois “a atual bancada se desintegrará”. Cita Pablo Pacheco, Anita Costa Beber e João Ricardo Vargas como não mais concorrentes.
Quanto a este último, especificamente, o escriba avançou além das tamancas, ao afirmar que “está de saída da política eleitoral”. Pois bem, a interpretação foi questionada em nota enviada por Vargas, como você confere a seguir, em trecho bem específico:
“Prezado Jornalista Claudemir Pereira
Espero que esta mensagem o encontre bem. Aproveito para agradecer seu compromisso contínuo em trazer notícias relevantes para a comunidade de Santa Maria.
Gostaria de esclarecer um ponto específico em relação à recente matéria na qual menciona que estou “de saída da política eleitoral”. A interpretação está incorreta. Apenas não busco forçar uma narrativa sobre o meu futuro político.
Desde o início da minha trajetória política, sempre deixei claro que confio nas mãos de Deus para guiar meus passos nesse campo. Meu compromisso é e sempre será com meus eleitores e a comunidade de Santa Maria.
Dessa forma, meu futuro político está aberto, sujeito à vontade dos meus eleitores e à demanda da nossa cidade...”
Bueno, dito isto, e agradecendo a manifestação do parlamentar pepista, que se aguarde o futuro.
Dois temas
Valdeci Oliveira, do PT, não passa um fim de semana sem ações de pré-candidato a prefeito. Mas de segunda a quinta procura ser o “caxias que é”, como deputado. Nesta semana foram dois temas a monopolizar a atenção dele. Um, a bronca com a rala presença do programa RS contra a Fome no Orçamento para 2024. Outro, a questão do Hospital Regional, gerido pela complicada Fundação Instituto de Cardiologia.
Colado
A popularidade do prefeito, real e até talvez superior a do governo, é o fato que faz cada vez mais os estrategistas tucanos, é o que se nota, tentar colar Rodrigo Decimo em Jorge Pozzobom. De inhapa, o objetivo, deduz-se, é também torná-lo conhecido efetivamente em setores que não o percebem. Não é por acaso que a procura por um candidato a vice “popular” ainda não se esgotou. Muito pelo contrário.
No jogo
Muito por conta da agenda cheia como secretário e um tanto pelas próprias dúvidas, o fato é que, não faz muito, o deputado Beto Fantinel (foto), do MDB, acompanhava à distância as articulações, inclusive de sua sigla, para viabilizá-lo como candidato a prefeito. São insistentes e claros os sinais, porém, que ele entrou no jogo de vez. Tanto internamente quanto em contatos com potenciais aliados. A ver.
Desgosto
Até onde se sabe, inexistirá escândalo ou coisa parecida. Mas não foram poucos os edis que não gostaram da fala de Tony Oliveira, quando este anunciou, na terça-feira, que deixará de concorrer à reeleição. Houve quem entendesse “desrespeitosa” com os colegas a forma como ele disse que seu perfil “não é o Legislativo”. Tanto que, diferente de outros discursos, nesse ninguém o parabenizou.
Para fechar!
Na hipótese, cada vez mais uma certeza, de o ex-deputado Giuseppe Riesgo deixar o Novo, uma pergunta feita pelo colunista a observador das coisas dos partidos na boca do monte e alhures: e como ele fica com os ex-companheiros? Resposta: “no caso de Santa Maria, são poucos. Além do que, Riesgo tem os votos dele no CPF – é uma espécie de Valdeci (Oliveira) de centro, elitizado”.
Então, será mesmo?