Foto: Reprodução
Um fator importante, e que pode ajudar bastante na hora “do desempate”, numa eleição proporcional, são os votos obtidos pelos partidos, na legenda. Isto é, são votos apenas no número da agremiação.
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E mais uma vez, quem tem candidato a prefeito (sobretudo) ou a vice leva vantagem. Afinal, o trololó eletrônico, a campanha eleitoral no rádio e na televisão, por exemplo, passa trovejando o número da sigla.
No pleito passado, por exemplo, foram 6.781 votos exclusivamente na legenda. Isso significa, entre outras coisas, duas: é mais que 5% dos votos válidos (131.607) e maior, acredite, que o quociente eleitoral.
Sim, é uma simplificação, mas se pode dizer que o voto na legenda, sozinho, elegeria um parlamentar. Ajudou, com certeza, por exemplo, a sufragar o mais votado (entre os 21 eleitos) de todos, Alexandre Pinzon Vargas, do Republicanos.
Para você ter uma ideia mais precisa, a seguir a votação de 2020, obtida pelos quase 20 partidos, exclusivamente na legenda. Note que os sete primeiros tinham candidato a prefeito. Confira:
PT - 1.816 votos; PP - 1.431; PSDB - 1.112; PDT - 651; Republicanos - 485; MDB - 274; e Cidadania, 188. O oitavo colocado nesse ranking, o PSB, com 188 votos na legenda, também teve candidato majoritário: Fabiano Pereira, vice do pedetista Marcelo Bisogno.
Como curiosidade, seguem-se as votações de cada partido, em ordem decrescente, no pleito municipal passado: PTB (132 votos); DEM (109); PL (102); PC do B (99); PSL (98); PSOL (97); PSD (72); Solidariedade (33); e Avante (19 votos).
