VÍDEO: Vigilância Ambiental faz buscas por focos do mosquito transmissor da dengue

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Marcelo Oliveira (Especial)
Os agentes Amanda Rocha (à esq) e Paulo Martins coletaram amostras de larvas que podem ser do mosquito aedes aegypti. Os frascos recolhidos ainda vão passar por análise.

A Vigilância Ambiental em Saúde realizou, nesta sexta-feira, uma coleta de amostra de larvas do mosquito transmissor da dengue e do zika vírus no Bairro Lorenzi. No final de dezembro do ano passado, foram feitas duas notificações no bairro. Uma delas foi descartada. Com o caso confirmado de proliferação do mosquito, a equipe fez outra busca no raio do local onde o caso havia sido confirmado.

As buscas às residências são voltadas a verificar se há locais com água parada e se, nestes casos, há presença da larvas. Se as larvas são encontradas, algumas amostras são recolhidas e levadas para análise. Se o resultado for positivo para o mosquito aedes aegypti, a equipe retorna a residência para coletar mais amostras e orienta ao dono da casa a limpar o lugar onde as larvas estavam.

Conforme o coordenador de campo da Vigilância Ambiental em Saúde, Denoide Samuel Mezeck, as buscas ocorrem quinzenalmente em locais estratégicos como borracharias, ferros velhos e comércio de implementos agrícolas ou então por atendimento a denúncias. Em ambos os casos as equipes procuram por recipientes que podem conter água parada e assim ser ambiente favorável para o mosquito depositar os ovos. Pneus, vasos de plantas, piscinas, mesmo as de plástico, e galões onde as pessoas guardam água da chuva são os principais locais onde o vírus pode se proliferar.

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- É um trabalho preventivo. Vamos nas redondezas onde a pessoa que teve sintomas mora ou trabalha e eliminamos criadouros. Também realizamos coletas e análises destes insetos - diz o coordenador.

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Segundo ele, há a possibilidade do crescimento do aedes aegypti.

Durante a manhã, oito duplas de agentes de saúde percorrem as ruas do bairro e entraram em algumas casas para verificar a situação. Em uma delas, os agentes Paulo Martins, 45, e Amanda Rocha, 31, encontraram em uma piscina de plástico várias larvas. Elas foram recolhidas e vão passar por análise para saber se é do pernilongo comum ou do transmissor dos vírus.

Nos demais locais, os ambientes estavam devidamente cobertos ou aterrados, como os vasos de plantas. Clara Regina Duarte Garcia, 59, trabalha com transporte escolar e o quintal da casa dela é repleto de plantas

- Ficamos mais cautelosos com todas estas doenças. Evitamos acumulo de materiais que possam juntar água. Deixamos as plantas sem pratinho debaixo do vaso - explica Clara Regina.

Em casos de sintomas da doença, a recomendação é procurar atendimento médico e usar repelente de mosquitos de modo a evitar que seja picada por mosquitos, podendo um deles ser transmissor da doença.

COMO SE PREVINIR