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VÍDEO: paciente se recupera da Covid-19 e é aplaudida ao receber alta do Husm

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Foto: Já em casa, Arianda Oliveira, 41 anos, foi recepcionada pelo marido, Agomar Denardi, os enteados, Luan e Camili e a cachorrinha Jolie, na terça-feira (Arquivo Pessoal)/

A alta hospitalar é sempre a hora mais esperada pelo paciente que está internado. Para Arianda Oliveira da Encarnação, 41 anos, o momento foi ainda mais especial. Recuperada da Covid-19, ao deixar o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), na última terça-feira, ela foi surpreendida pela equipe médica e pelos funcionários da instituição, que a esperavam no corredor no momento da despedida.  

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Com aplausos calorosos e muita emoção, Arianda agradeceu por todo o cuidado dos profissionais que a assistiram durante o período em que esteve enfrentando o novo coronavírus. Um vídeo do momento em que ela deixa o hospital foi gravado pelos próprios funcionários do Husm, que vibram a cada batalha vencida nesta guerra contra um inimigo invisível.

- Assim como em todo o país, nós também tivemos algumas perdas, mas quando um paciente melhora e consegue dar alta é um grande alívio para os profissionais que estão trabalhando. A equipe se sente recompensada. E a principal recompensa é saber que as pessoas podem voltar a ter uma vida normal graças aos cuidados que a gente prestou. A gente viu que isso é possível - relata a médica infectologista do Husm, Liliane Pacheco.

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Foram 24 dias hospitalizada, 15 deles Arianda passou entubada. Em função disso, ela ainda está com dificuldade para poder falar. Através do WhatsApp, ela contou um pouco como foram os dias em que passou no hospital.

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- Quando fui entubada, não estava consciente. Não lembro de nada. O processo de recuperação foi o melhor. Sempre fui bem assistida pela equipe. O vídeo é muito emocionante mesmo. Todos estavam torcendo para eu dar alta e vibraram muito a minha saída. Fiz um breve agradecimento a todos, pois eu tinha seres de luz ao meu lado. Tinha profissionais altamente qualificados que me faziam sentir em casa e segura - comenta.

Arianda conta que começou a sentir os primeiros sintomas no dia 26 de abril, quando apresentou quadro febril. Ela procurou atendimento na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) 24h, mas não foi identificada com Covid-19 e retornou para casa. No dia 30 de abril, voltou a procurar atendimento, já que a febre não cedia.

- Foi aí que a médica falou que eu estava com os sintomas de Covid-19, pediu isolamento, trocou o antibiótico e solicitou o exame. Retornei para casa e consegui aguentar todos os sintomas até o dia 3 de maio. Neste dia, não aguentava mais a falta de ar e fui levada às pressas na UPA novamente, onde me encaminharam ao Husm - diz.

Durante o período em que esteve internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Husm, Arianda ficou sem receber nenhuma visita. Além dela, a sogra também teve o diagnóstico para a doença. Já em casa, ao lado do marido Agomar Denardi e dos enteados, Luan e Camili, o sentimento é de gratidão:

- Ficar longe da família é sempre muito ruim, mas eu não estava consciente nesse período que passei lá. Ao recobrar a consciência que fui sentindo a falta, mas sabia que eu não podia receber visitas. Esse episódio serviu para mudar o modo de pensar, a forma de viver. Hoje estamos bem, amanhã não sei. Então, viva o hoje. Desde o momento em que recebi a notícia que eu ia dar alta, já me emocionei, pois eu estava de volta.

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