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VÍDEO: em três meses, Central do Samu já realizou mais de 1,6 mil atendimentos

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Foto: Pedro Piegas (Diário)

Na última terça-feira, a Central de Regulação Compartilhada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Santa Maria completou três meses de funcionamento. De 11 de novembro de 2019 a 11 de fevereiro deste ano, foram 1.632 atendimentos realizados diariamente, das 7h às 19h. 

Veja mais no vídeo:


Conforme o coordenador do Samu em Santa Maria, Nilvo Garcia da Rosa, o tempo médio de espera (entre falar com o médico, tempo de fala com o médico e seleção de equipe para atendimento, se for o caso) é de 1 minuto e 30 segundos a dois minutos. O tempo varia conforme o solicitante responde às perguntas do médico e o esclarecimento do caso.

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- O contato com a equipe é instantâneo. O médico regulador vai dar a conduta para a equipe e, com isso, ganha tempo. Quando o técnico chega ao local, ele não pode tomar nenhuma decisão se não for orientado pelo médico. Com esse profissional aqui, o paciente vai receber a medicação mais rápido, vai ser removido mais rápido para a unidade de referência e a ambulância vai ficar disponível mais rápido para atender outro chamado - relata.

Uma das principais reclamações antes da regulação ser feita por aqui, era o tempo de espera do atendimento no local do acidente ou ocorrido, já que a intervenção só pode ser feita pela equipe no momento em que o médico regulador avalia o cenário e repassa a conduta a ser feita. Essa situação é chamada de reporte, em que é necessária uma ordem médica para remover o paciente para atendimento até a unidade de referência.

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Para a médica reguladora Larissa Bussato, uma das primeiras a participar da capacitação em Porto Alegre, durante os três primeiros meses da central, houve uma melhora no tempo de resposta dos atendimentos da regulação:

- Ter a central aqui em Santa Maria facilita muito o nosso trabalho e o das equipes também, que conseguem ter um reporte da regulação médica com muito mais agilidade. Precisa ter um médico de plantão aqui sempre de olho na tela para poder liberar essas equipes o mais rápido possível. O que acontecia muito era o atraso dos atendimentos pela falta dessa ordem médica para as equipes deslocarem o paciente, e isso mudou muito, facilitando o trabalho das equipes de intervenção.

AMPLIAÇÃO DO SERVIÇO
O prefeito Jorge Pozzobom também avalia positivamente os resultados apresentados até agora pela central de Santa Maria. Um dos desejos da prefeitura, inclusive, é ampliar o horário de funcionamento para 24h, futuramente. No entanto, o chefe do Executivo anunciou que as mudanças serão feitas gradativamente. Mesmo sem ter uma data específica, Pozzobom afirmou que há um estudo para ampliar o horário para 18 horas diárias. 

- Hoje, nós estamos em 12 horas. Durante esse período, nós falamos que iríamos avaliar tecnicamente se precisava aumentar ou não. E já determinados que isso seja feito. Agora, tenho que fazer um balanço orçamentário para ver a partir de quando a gente consegue fazer isso, mas queremos o quanto antes - destacou o prefeito.

Para ampliar em mais seis horas o plantão da central, a prefeitura irá acrescer cerca de R$ 21 mil ao contrato já existente com o Instituto Masper, que administra o Samu. Para a implementação da central em Santa Maria, o Executivo já havia assinado um contrato aditivo no valor de R$ R$ 52.792,31.

Com isso, a central deve passar a funcionar das 7h até a 1h.

- Aqui em Santa Maria temos um horário de pico nos atendimentos que começa às 17h e vai até umas 22h. Em função disso, avaliamos que era necessário entrar no período da noite para continuar com o serviço de excelência. Ainda não são as 24 horas, mas vai qualificar mais ainda o serviço e conseguiremos proporcionar à comunidade um atendimento mais rápido nesse horário - explica Nilvo. 

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