aedes aegypti

Santa Maria registra dois casos suspeitos de dengue

Foto: Germano Rorato (Arquivo Diário)

A Vigilância em Saúde de Santa Maria investiga dois casos suspeitos de dengue em Santa Maria. Os exames foram enviados ao Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen-RS), mas ainda não há resultados. Os moradores residem nas regiões Leste e Sul da cidade. 

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De acordo com a Vigilância Ambiental em Saúde, uma mulher, com idade entre 30 e 40 anos, e um homem, na faixa de 50 a 60 anos, apresentaram todos os sintomas da doença. Ela é moradora do Bairro Camobi, e não tem histórico de viagens recentes. Já o homem mora no Bairro Urlândia e teria viajado recentemente para fora da cidade. Os dois já tiveram os sintomas amenizados, e não chegaram a ser internados em hospitais. A previsão é que o resultado dos exames saia na próxima semana, que vai confirmar ou não a suspeita da doença. 

FOCOS DO MOSQUITO TRANSMISSOR
A última análise feita em Santa Maria pelo Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa), em novembro de 2017, apontou 78 focos do mosquito confirmados em 23 bairros da cidade.

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Os bairros Juscelino Kubitschek, Medianeira, Perpétuo Socorro e Tancredo Neves foram os locais que apresentaram maior incidência do foco, com nove, oito e sete infestações, respectivamente. Salgado Filho, Urlândia, Lorenzi, Nossa Senhora de Lourdes, Parque Pinheiro Machado, Divina Providência, Itararé, Nova Santa Marta, Dom Antônio Reis, Uglione, Carolina, Passo da Areia, Cerrito, Dores, Diácono Pozzobon, Caturrita, Noal, Duque de Caxias e Rosário também estão na lista de locais infectados. 

O próximo levantamento está programado para acontecer até abril deste ano. 

A DOENÇA, SINTOMAS
O tempo médio do ciclo da doença é de 5 a 6 dias, e o intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem, geralmente três dias depois da picada.

Na dengue clássica, o paciente pode apresentar:

  • Febre alta com início súbito
  • Forte dor de cabeça
  • Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos
  • Perda do paladar e apetite
  • Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores
  • Náuseas e vômitos
  • Tonturas
  • Extremo cansaço
  • Moleza e dor no corpo
  • Muitas dores nos ossos e articulações

Além dela, também há outro tipo de dengue, a hemorrágica, e os sintomas são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:

  • Dores abdominais fortes e contínuas
  • Vômitos persistentes
  • Pele pálida, fria e úmida
  • Sangramento pelo nariz, boca e gengivas
  • Manchas vermelhas na pele
  • Sonolência, agitação e confusão mental
  • Sede excessiva e boca seca
  • Pulso rápido e fraco
  • Dificuldade respiratória
  • Perda de consciência.

É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose e não servem para indicar o grau de gravidade da doença.

COMO PREVENIR
Dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus (existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), que ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.  

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante:

  • Não acumular lixo, ou seja, materiais em desuso que retenham água parada como pneus, garrafas, copos, latas
  • Tapar a caixa d` água, poços, latões e filtros
  • Lavar os pratinhos de folhagens, escovando as bordas para eliminar os ovos do inseto, e não acumular água, podendo colocar areia
  • Tratar as piscinas

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