hospitalizações

Ocupação de leitos de UTI está em 101% na rede pública de Santa Maria

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Foto: Pedro Piegas (Diário)/
Husm está com 102,9% dos leitos de UTI ocupados na manhã desta quinta-feira

A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Santa Maria voltou a aumentar e se aproximar da capacidade máxima. Na manhã desta quinta-feira, o município registrava índice de 96,3% de hospitalizações em leitos intensivos. Pela primeira vez nos últimos 15 dias, a taxa de internações nos leitos de UTI da rede pública ultrapassou os 100%.

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Conforme o painel da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que monitora a situação dos leitos em todo o Rio Grande do Sul, até as 10h07min, dos 152 leitos de UTI existentes no município - e que recebem pessoas de toda a região -, 146 estavam em uso.

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra as internações em leitos de UTI do SUS na cidade nos últimos 15 dias

Dos 72 leitos de UTI disponibilizados via Sistema Único de Saúde (SUS), 73 estavam ocupados, o que representa uma taxa de 101,4%. A situação é mais crítica no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), que estava com 35 dos 34 leitos ocupados. Conforme a assessoria de imprensa do hospital, o leito extra foi aberto nesta madrugada, na UTI Covid-19, para receber um paciente de Augusto Pestana, Noroeste do Estado. No Hospital Regional, todos os 38 leitos estavam ocupados.

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Dos 146 pacientes hospitalizados em UTIs, 102 são pessoas com a suspeita ou confirmação da doença. Ou seja, 69,8% das hospitalizações são de pacientes com suspeita ou diagnóstico positivo para a Covid-19.

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra a taxa de ocupação de leitos de UTI na rede privada nos últimos 15 dias

No Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo, 69 dos 70 leitos de UTI estavam em uso no momento. Na última semana, o hospital recebeu a doação de 10 respiradores e deve abrir mais 10 leitos intensivos na próxima segunda-feira.

OCUPAÇÃO DE LEITOS DE UTI (até 10h07min)

Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)

  • 34 leitos, 35 ocupados (102,9%)
  • Desses, 20 são leitos Covid-19, e 21 estão ocupados (105%)

Hospital Regional de Santa Maria

  • 38 leitos, 38 ocupados (100%)
  • Todos leitos são exclusivos Covid-19

Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo

  • 70 leitos, 69 ocupados (98.6%)
  • Desses, 41 são leitos Covid-19, e 40 estão ocupados (97,5%)

Hospital São Francisco de Assis

  • 10 leitos, 4 ocupados (40%)
  • Todos os leitos são para pacientes não Covid-19

LEITOS CLÍNICOS
A ocupação dos leitos clínicos na cidade, que chegou a ultrapassar os 100% em três momentos durante os últimos 15 dias (veja o gráfico abaixo). Dos 209 ofertados para o enfrentamento da Covid-19, 172 estão ocupados, o que representa 82,3%. Na Casa de Saúde, 13 dos 14 leitos estão em uso. No Hospital Geral Unimed, que tem 24 leitos, 28 pacientes estão internados, o que representa 116,7%. O hospital chegou a atingir os 266% em 18 de março, antes de abrir mais leitos 12 leitos, na última sexta-feira.

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Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES)/
Gráfico mostra a evolução de hospitalizações em leitos clínicos Covid-19 em Santa Maria

OCUPAÇÃO DE LEITOS CLÍNICOS COVID-19 (até 10h07min)

Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)

  • 20 leitos, 15 ocupados (75%)

Hospital da Base Aérea

  • 4 leitos, nenhum ocupado (0%)

Hospital São Francisco de Assis

  • 1 leito, nenhum ocupado (0%)

Hospital da Brigada Militar

  • 6 leitos, 2 ocupados (33,3%)

Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo

  • 100 leitos, 76 ocupados (76%)

Hospital Casa de Saúde

  • 14 leitos, 13 ocupados (92,9%)

Hospital Geral Unimed

  • 24 leitos, 28 ocupados (116,7%)

Hospital Regional de Santa Maria

  • 40 leitos, 38 ocupados (95%)

DE ONDE SÃO OS NÚMEROS?
A reportagem do Diário publica, diariamente, a ocupação de leitos com base no site do governo do Estado que é atualizado por cada hospital. Porém, os números mudam inúmeras vezes ao longo de um mesmo dia. Como a regulação é feita em todo o Estado, ou seja, pacientes são transferidos de um município para outro, às vezes um leito consta como vazio mas é preenchido em questão de horas e até mesmo minutos. E os hospitais relatam que com as altas taxas, os leitos são preenchidos rapidamente, mas a atualização no site não segue o mesmo ritmo. Por isso é comum o mapa apontar ocupação de 90% ou 95% de ocupação e existir pacientes esperando. Isso se justifica porque o número de pacientes na fila é maior que o número de leitos vazios.

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