![Mais três óbitos por dengue são confirmados no RS, um deles na região Mais três óbitos por dengue são confirmados no RS, um deles na região](https://suitacdn.cloud-bricks.net/fotos/755041/file/desktop/8ac5488f-2afd-4fde-8313-a9b2439cc4d2.jpg?1683194502)
Foto: Eduardo Ramos
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou, nesta quarta-feira (3), mais três óbitos por dengue no Rio Grande do Sul. Com esses, o total de mortes pela doença no RS passa para 18.
Os novos registram tratam-se de uma mulher, residente de Jaguari, 81 anos, com comorbidade, ocorrido em 27/04/2023 e dois homens, um residente em Não-Me-Toque, 52 anos, com comorbidade, ocorrido em 20/04/2023 e outro residente em Ibirubá, 59 anos, com comorbidade, ocorrido em 26/04/2023.
Na terça-feira, Santa Maria registrou o primeiro óbito em decorrência da doença desde a fundação. A prefeitura informou, em um comunicado oficial, que trata-se de um homem de 80 anos, com registro de diabetes e hipertensão, morador do Bairro Juscelino Kubitschek – na região com maior incidência de casos no município. Em 22 de abril, ele recebeu o diagnóstico positivo para a dengue, dando entrada no Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo. O óbito ocorreu em 29 de abril.
A Secretaria de Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Situação epidemiológica
Na última atualização, em 27/04/2023, o Rio Grande do Sul já registra 9.343 casos confirmados da doença em 2023, dos quais 8.573 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Principais sintomas:
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retroorbital (atrás dos olhos);
- Dor de cabeça;
- Dor no corpo;
- Dor nas articulações;
- Mal-estar geral;
- Náusea;
- Vômito;
- Diarreia;
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
São medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada. Essas ações impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Leia todas as notícias sobre dengue
*Com informações do governo do Estado