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Hospital de Caridade endurece medidas para evitar transmissão de coronavírus

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Diante do aumento de casos de coronavírus, o Hospital de Caridade Doutor Astrogildo de Azevedo, em Santa Maria, endureceu as medidas de circulação de pessoas para tentar frear a transmissão da doença. Uma delas é a recomendação para que todos os acompanhantes de pacientes façam o teste RT-PCR para saber se estão contaminados ou não com o novo coronavírus.

De acordo com Luiz Gustavo Thomé, diretor técnico do Hospital, ninguém é obrigado a fazer o teste e cada caso é analisado em separado. A partir do pedido da instituição, é dado um prazo de quatro dias para o acompanhante apresentar o resultado.

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- É lógico que isso é uma recomendação, não é uma obrigação, e ninguém vai deixar de entrar no hospital se não fizer o teste. Tudo o que a gente quer é que o pessoal faça o teste para frear a situação, para que não tenha que chegar a um momento de proibir acompanhantes - explica o médico.

Além disso, outra determinação é que cada paciente hospitalizado tenha apenas um acompanhante, e as visitas na UTI geral, coronavírus e neurológica estão suspensas temporariamente - os profissionais informam os familiares diariamente por telefone.

FUNCIONÁRIOS CONTAMINADOS

Um áudio sobre o aumento de funcionários com coronavírus no hospital tem sido compartilhado nas redes sociais nos últimos dias. Na mensagem, uma mulher fala que tem pelo menos "cinco colegas internados" e que as pessoas devem "evitar ir para o Caridade".

Questionado sobre isso, o médico não informou quantos profissionais já foram ou estão contaminados com novo coronavírus, mas afirmou que o hospital não tem nenhum surto e que os atendimentos aos pacientes, mesmo aqueles que não tem Covid-19, estão sendo feitos normalmente e que não é momento de pânico.

- A situação é tranquila, mas é dentro do hospital que acontecem as contaminações. Não tem outro setor que possa contaminar mais do que um hospital. No momento em que você atende um paciente com a doença, tem-se um risco. Mesmo com todos os problemas, nós seguimos trabalhando e também nos preocupamos com nossos profissionais. Pelo menos 30 funcionários são testados por dia, mas isso não significa que são 30 pessoas com a Covid-19 - completou Thomé.


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