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Em nova rodada, Epicovid aplica novo tipo de teste em participantes

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Anselmo Cunha (Diário) 

Em diferentes regiões da cidade, os santa-marienses receberam, mais uma vez, pesquisadores da Epicovid, pesquisa que aponta características da transmissão do coronavírus. Entre sexta e domingo, os pesquisadores visitaram cerca de 500 residências e aplicaram testes da 10ª rodada do estudo, coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) com apoio da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Até agora, o estudo mostrou que 1 a cada 10 gaúchos já teve contato com o vírus. 

Desde a rodada anterior, em fevereiro, os pesquisadores aplicam o teste Elisa-UFRJ de anticorpos, que também é feito com a coleta de gotas de sangue, mas é capaz de detectar anticorpos da doença mesmo que a pessoa tenha tido coronavírus há mais tempo. Esse teste costuma reduzir as chances de um falso negativo em relação ao teste rápido. A novidade é que nesta rodada, os participantes fizeram somente o teste Elisa. Até fevereiro, ainda usavam testes-rápidos intercalados com ele.

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Com o novo teste, o resultado não sai na hora. As amostras são enviadas para análise na UFPel e o resultado sai em um tempo estimado em 15 dias. Por isso, os resultados da rodada só devem ser divulgados após esse período.

Marinel Mór Dall'Agnol, professora do departamento de saúde coletiva da UFSM e uma das responsáveis pela pesquisa, diz que a cada rodada as pessoas conhecem mais e estão mais receptivas com a pesquisa, levando a sério a preocupação com a pandemia.

EXTENSÃO
Marinel conta que com apoio da Pró-Reitoria de Extensão, a universidade criou um projeto com bolsistas do curso de Medicina. Esses estudantes são responsáveis por telefonar para as pessoas que participaram do estudo e informam o resultado. Os mesmos alunos ainda ficam responsáveis por fazer a notificação de casos positivos no sistema da prefeitura.

_ Para fazer a notificação, é preciso uma série de informações da pessoa. Então esses alunos, ao contatar alguém que teve o resultado positivo, primeiro conferem a lista de quem testou positivo do setor epidemiológico da prefeitura, para ver se a pessoa já consta lá. Caso essa pessoa ainda não conste, eles já solicitam as informações necessárias e fazem a notificação do caso. Depois de contatar os positivos, que são os mais urgentes, os alunos também informam aos outros participantes que o resultado deu negativo. São 500 pessoas para telefonar a cada rodada - explica a professora. 

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