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Doses de CoronaVac interditadas pela Anvisa devem chegar nesta segunda-feira ao Estado

Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspender, no último sábado, a distribuição e a aplicação de pelo menos 25 lotes da vacina CoronaVac - envasadas em uma fábrica na China ainda não certificada pela agência reguladora brasileira para o serviço -,novas remessas do imunizantes devem chegar ao Estado nesta segunda-feira.

Neste domingo, já chegaram à capital gaúcha 184 mil doses de CoronaVac, que com a vinda de outros dois lotes da mesma vacina (na segunda), somam 299.400 doses.

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De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), as novas remessas de CoronaVac referem-se às vacinas que tiveram sua aplicação proibida e ficarão na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi) até novas orientações da agência reguladora. O quantitativo será destinado à aplicação de primeira e segunda doses em todo o Rio Grande do Sul e tem previsão de chegar aos municípios na próxima quarta-feira.

Na segunda-feira, devem chegar em Porto Alegre 105.300 doses da Pfizer, destinadas à segunda dose e encaminhadas às demais cidades gaúchas também a partir de quarta-feira.

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SUSPENSÃO

A suspensão se deu porque o Instituto Butantan informou à Anvisa, na última sexta-feira, que a farmacêutica chinesa Sinovac enviou para o Brasil doses da CoronaVac envasadas em uma de suas fábricas ainda não inspecionada e aprovada pela agência reguladora brasileira. Foram 25 lotes com um total de 12.113.934 doses.

A Anvisa suspendeu a distribuição e aplicação das doses produzidas na fábrica não certificada pelo prazo de 90 dias.

_ Não cabia outra decisão a não ser promover a interdição cautelar. Interdição cautelar é preventiva de qualquer eventual problema. Nesse meio tempo, uma vez instalada a interdição, prosseguem as tratativas, os diálogos com o instituto para que os documentos necessários sejam apresentados _  disse em vídeo Antônio Barra Torres, diretor da Anvisa, no último sábado.

Já em um trecho do comunicado emitido pelo Instituto Butantan foi afirmado que "todas as doses que saíram da unidade fabril estão atestadas pelo rigoroso controle de qualidade" e os imunizantes barrados "são seguros para população". 


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