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'A gente nem pode imaginar o que vai acontecer, temos de batalhar o dia de hoje', diz diretor do Caridade

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Anselmo Cunha (Diário)
Em fevereiro, Thomé dizia ter medo de "perder a guerra"

O momento da pandemia em Santa Maria causa preocupação para quem lida diretamente com os atendimentos à Covid-19. Nesta quinta-feira, a cidade bateu o recorde negativo de maior ocupação de UTIs, com 96,5%. Isso significa que o município chegou a ter apenas cinco leitos intensivos livres - três na rede privada, e dois, na pública.

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Diretor do hospital cuja UTI Covid é a maior da região, no Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo, o doutor Luiz Gustavo Thomé desabafa sobre a situação. Ele diz que os esforços estão se esgotando. A sensação de "perder a guerra", já mencionada por Thomé, é revivida neste momento.

- É triste, bem triste. Nós chegamos a uma situação em que jamais imaginávamos. A gente tem feito de tudo. Quando eu disse, lá na metade de fevereiro, que a gente tinha a sensação de estar perdendo a guerra, na verdade não era nada perto do que nós estamos vivenciando hoje. A gente nem pode imaginar o que vai acontecer daqui para frente, temos de batalhar o dia de hoje - lamenta.

A última atualização do boletim epidemiológico da prefeitura aponta 20.272 casos confirmados em Santa Maria. Ao todo, 284 pessoas já perderam a vida para a Covid-19 na cidade.

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