Quem votou a favor e contra projeto que permite prédios mais altos no Centro

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

O Plano Diretor para os próximos 10 anos foi aprovado ontem e agradou ao segmento da construção civil. Os vereadores aprovaram prédios mais altos, entre 12 a 13 andares, na região central da cidade. A legislação em vigor limita em cinco pavimentos.

Ao longo da discussão do projeto, foi travado um embate sobre desenvolvimento x preservação. O setor da construção civil defendia a flexibilização da altura dos prédios sob o argumento do desenvolvimento do Centro, além de resolver o problema do abandonado de construções. Já arquitetos e urbanistas pregavam que as alterações causariam interferência no patrimônio.

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Ontem, contudo, só um lado apareceu na Câmara. As galerias ficaram praticamente lotadas de representantes da construção civil, que afixaram faixas na Casa do Povo e seguraram cartazes. Com isso, a pressão nos vereadores foi só desse setor. 

É claro que a cidade precisa se desenvolver, gerar empregos. Mas acho que deve crescer com equilíbrio: ou seja, nem tanto ao céu nem tanto à terra. E, se quisermos continuar ostentando o título de Cidade Cultura, também temos de pensar em preservar o nosso patrimônio histórico, que é bem importante e considerável.      

O PLACAR DA VOTAÇÃO

Pela liberação de prédios mais altos no Centro

• Adelar Vargas (MDB), Bolinha
• Admar Pozzobom (PSDB)
• André Domingues (PSDB), Deco
• Celita da Silva (PT),
• Francisco Harrisson (MDB),
• João Chaves (PSDB)
• João Kaus (MDB)
• Juliano Soares (PSDB), Juba
• Leopoldo Ochulak (PSB), Alemão do Gás
• Luci Duartes (PDT), Tia da Moto
• Manoel Badke (DEM), Maneco
• Marion Mortari (PSD)
• Ovídio Mayer (PTB), Dr. Ovídio
• Vanderlei Araujo (PP)

Pela criação de uma lei específica para tratar dos prédios do Centro

• Daniel Diniz (PT)
• Jorge Trindade (Rede), Jorjão
• Deili Silva (PTB), Drª Deili
• Maria Aparecida Brizola Mayer (PP), Drª Cida Brizola
• Valdir Oliveira (PT)

Não votaram

• Alexandre Vargas (PRB) - Por ser presidente da Casa só vota em caso de empate no placar
• Luciano Guerra (PT) - Não foi à sessão por estar em licença paternidade