jaqueline silveira

Denúncia sobre vereador e assessora é arquivada pela Câmara

A denúncia protocolada contra o vereador Pablo Pacheco (Progressistas) e uma assessora parlamentar do seu gabinete foi arquivada, na última quinta-feira, pela Câmara de Vereadores a partir do parecer da Procuradoria Jurídica. Procurador do Legislativo, Lucas Saccol informou que o denunciante não anexou documentos de identificação e comprovação de que ele é eleitor e está em dia com a Justiça Eleitoral, exigências indispensáveis para aceitar a representação. Devido à falta desses requisitos, a denúncia foi arquivada.

Um denunciante relatou que o vereador teria, supostamente, recebido doações referentes a recursos do Auxílio Emergencial, programa criado pelo governo federal, para o fundo de campanha da sua candidatura no ano de 2020. O conteúdo conta com prints feitos do site do governo federal com o nome da beneficiada, juntamente com as doações de campanha feitas por ela a Pacheco. À época das eleições, a mulher era coordenadora de campanha e teria sacado R$ 3,9 mil do Auxílio. O valor total é referente a oito parcelas recebidas entre maio e dezembro de 2020. Além disso, consta que, no mesmo período, ela ainda teria realizado seis depósitos, que totalizaram R$ 2,4 mil, para a campanha de Pacheco, que na época era candidato a vereador e foi eleito. Depois, a mulher foi contratada como assessora de gabinete do vereador. Hoje, ela está afastada para tratar a saúde.

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Em entrevista ao Diário na quarta, Pablo rebateu as acusações. Salientou que não tinha conhecimento de que a assessora havia recebido o auxílio, e que a denúncia é um ataque político e tentativa de palanque na mídia. Ele contou que o documento chegou à Câmara com alegações desconexas e sem base jurídica.

O vereador alegou que não tinha conhecimento de que a assessora havia recebido o Auxílio até os fatos virem a público. Acrescentou que, depois, entrou em contato com a mesma, que, prontamente, devolveu os valores do Auxílio Emergencial. Nesta sexta-feira, ele disse que o arquivamento da denúncia era esperado.

- Além de não ter cometido nenhum crime ou irregularidade, essa "denúncia" não cumpre os requisitos para ser admissível, como determina a legislação. A verdade é filha do tempo e, aos poucos, vai ficar claro que isso não passa de um ataque político - afirmou Pacheco.

Representando o vereador e a assessora, o advogado Daniel Tonetto havia afirmado, quarta, a inocência de Pablo, e que há recibos que comprovam a devolução do dinheiro pela assessora.

A denúncia foi feita por Luiz Henrique Oliveira (PDT). Ele disse que anexou os documentos que faltaram e protocolou novamente a denúncia contra o vereador na sexta.


(Colaborou Vitória Parise)

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