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A conversa vazada da procuradora Jerusa

Jaqueline Silveira

Foto: Charles Guerra (Arquivo Diário)

Na nova leva de mensagens trocadas entre integrantes da força-tarefa da operação Lava-Jato divulgada pelo site The Intercept Brasil, no último sábado, estão diálogos atribuídos à procuradora Jerusa Viecili, que atuou no Ministério Público Federal de Santa Maria e na operação Rodin. Parte do conteúdo, conforme o jornal El País, revela conversas privadas no aplicativo Telegram entre os procuradores que coincidem com as ideias de um artigo publicado por ela no El País do Brasil, em 28 de outubro.

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Nos diálogos vazados, no dia 25 de outubro de 2018, Jerusa teria se queixado pelo fato de a força-tarefa não se posicionar em relação a "alguns posicionamentos dos candidatos" à Presidência que anunciavam que não se respeitaria, por exemplo, a eleição de um procurador da República via lista tríplice para a Procuradoria-Geral da República (PGR), além de fazer críticas frequentes à imprensa. Segundo o El País, "era nítido que se referia a Jair Bolsonaro (PSL)", que, empolgado com a vantagem nas pesquisas, afirmava que não respeitaria a lista tríplice para a PGR. Depois de reiterar nas conversas vazadas o apelo pela manifestação da força-tarefa Lava-Jato, Jerusa, então, decidiu por si só se posicionar no artigo sob o título Corrupção se combate com respeito à liberdade e à imprensa.

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