Repercussão

Caso Gabriel: advogada da família do jovem se manifesta após sentença da Justiça Militar

Caso Gabriel: advogada da família do jovem se manifesta após sentença da Justiça Militar

Foto: TV Record RS

Após oresultado do julgamento, na esfera militar, que absolveu os três policiais militares por ocultação de cadáver de Gabriel Marques Cavalheiro, na época com 18 anos, no mês de agosto de 2022, em São Gabriel, a advogada da família do jovem, Rejane Igisk Lopes, se pronunciou.


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Em nota, ela afirmou que a família não vai conceder entrevistas no momento. Confira:


Em razão da sentença ontem proferida pela Justiça Militar, a advogada que representa a família de Gabriel Marques Cavalheiro declara:
A família não concederá entrevistas em virtude de problemas de cunho pessoal relacionado à saúde de um de seus familiares.
Ademais, esclareço que a decisão ontem proferida diz respeito aos crimes de ocultação de cadáver e falsidade ideológica, de competência da justiça militar. Desta decisão, a acusação, através do Ministério Público, irá recorrer.
O crime de homicídio (de competência da justiça comum) ainda pende de julgamento pelo Tribunal do Júri, o qual se dará somente após o encerramento da fase de instrução e se os réus forem pronunciados pelo juiz-presidente.



Com o resultado do julgamento, o Ministério Público  também se pronunciou, afirmando que vai recorrer. Para o MP, não restam dúvida da culpa dos PMs na morte de Gabriel.


— Tenho a plena convicção da culpabilidade desses homens. Vou interpor recurso para tentar reverter essa decisão - ressalta o promotor de Justiça Luiz Eduardo de Oliveira Azevedo, que atuou pelo MP em plenário.


Relembre o resultado do julgamento na esfera militar

Os policiais militares Raul Veras Pedroso e Cleber Renato Ramos de Lima, ambos soldados, e o sargento Arleu Júnior Cardoso Jacobsen foram absolvidos do crime de ocultação do corpo de Gabriel Marques Cavalheiro. 


De acordo com a juíza Viviane de Freitas Pereira, o MP não comprovou que os três réus foram os responsáveis por levar o corpo de Gabriel até o açude na localidade de Lava Pé, onde foi encontrado submerso cerca de uma semana depois. Segundo a perícia, a vítima morreu devido a pancadas que recebeu na cabeça, e já estaria morta quando foi deixada no açude.


O único condenado no caso foi de Lima. O soldado foi o responsável por redigir o boletim de atendimento logo após o jovem ser abordado. A acusação de falsidade ideológica tinha relação com o fato de que informações falsas teriam sido inseridas no boletim.


Os três policiais militares estão presos desde 19 de agosto de 2022, no Presídio Policial Militar, em Porto Alegre. A prisão ocorre em razão de outro processo que respondem, na Justiça Comum, no qual são réus por homicídio triplamente qualificado. De acordo com os representantes das defesas dos acusados, as prisões permanecem por não terem ligação com julgamento na Justiça Militar.


Nesta esfera, o caso está em fase de instrução, sem data para julgamento. 

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