investigação

Adolescente apontado como 3º suspeito de massacre em Suzano é apreendido pela polícia

Folhapress

Foto: Rovena Rosa (Agência Brasil)

Policiais apreenderam na manhã desta terça-feira o adolescente apontado como terceiro suspeito de ajudar a planejar o massacre que deixou oito alunos e funcionárias mortos na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano.

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O jovem de 17 anos foi apreendido em casa e levado ao IML de Suzano. Na sequência, irá para o Fórum da cidade, onde passará por audiência de apresentação. A juíza Erica Marcelina Cruz, da Vara da Infância e da Juventude, determinou nesta segunda a internação por 45 dias.

Durante a investigação foram analisados os celulares dele e dos dois atiradores - entre os 11 celulares apreendidos pelos policiais no dia do ataque, um pertence ao jovem suspeito.

Nesta segunda, a polícia apresentou ao Ministério Público um novo relatório com os resultados das buscas feitas na casa do menor. Entre os itens encontrados estavam ao menos anotações, desenhos e bota militar muito semelhantes às achadas na casa dos dois atiradores.

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Na sexta-feira, o adolescente de 17 anos chegou a se apresentar, mas negou a participação durante uma oitiva com o Ministério Público e foi liberado -a promotoria não encontrou indícios suficientes para apresentar denúncia.

O jovem apreendido é ex-aluno da Raul Brasil e estudou na sala de Guilherme Taucci Monteiro, 17, tido pela polícia como líder do ataque a tiros.

A princípio, o envolvimento do terceiro suspeito ocorreu no planejamento do crime, segundo o delegado Ruy Fontes.

O dono do estacionamento onde Guilherme Taucci e Luiz Henrique de Castro, 25, guardaram o carro usado no ataque teria informado à polícia sobre a participação de outro adolescente. O empresário Eder Alves, 36, disse que viu uma terceira pessoa com a dupla duas vezes, entre os dias 21 e 25 de fevereiro.  

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Alves foi à Delegacia Sede de Suzano nesta sexta para reconhecer a foto do adolescente. Porém, afirmou que não reconheceu a fisionomia da foto mostrada pela polícia, apesar "do biotipo da imagem ser igual" a do jovem acusado de incitar o massacre.

No estabelecimento, segundo o empresário, há uma câmera de monitoramento na área de atendimento, local onde o terceiro suspeito não chegou a ir. "Mesmo que a polícia quisesse as imagens, não seria possível, pois o sistema mantém as imagens salvas por apenas sete dias", explicou.

Alves já havia sido chamado na quinta-feira para reconhecer uma foto do terceiro suspeito. "Mas me chamaram de novo na delegacia, pois a foto que me mostraram era mais antiga."

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