"Lázaro de São Pedro do Sul": entenda por que o foragido da região está sendo chamado assim por moradores

Leandro da Rosa Braz, de 30 anos, está foragido desde 26 de dezembro de 2023, quando saiu do Presídio Estadual de Júlio de Castilhos, onde cumpria pena no regime semiaberto e, ao ganhar o benefício da "saidinha de Natal", não retornou mais. Desde então, ele é acusado de uma série de outras crimes e tem causado medo aos moradores dos municípios vizinhos de São Pedro do Sul e Toropi.


As buscas seguem nesta quinta-feira (18) com reforços. Duas guarnições do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) de Porto Alegre passam a integrar a operação, sem o uso de cães farejadores. Até o momento, ele não foi localizado. 


A extensa ficha criminal, somada aos crimes que Leandro tem cometido nos últimos dias e o fato de estar foragido, lhe renderam o apelido de "Lazáro de São Pedro". Nas redes sociais, leitores do Diário também fizeram a comparação. Confira:


Foto: Redes Sociais


Mas você sabe por quais motivos Leandro foi comparado a Lázaro? O Diário relembra a história desse criminoso que também foi alvo de uma extensa perseguição que tomou conta do noticiário nacional em 2021.


Lázaro: assassino causou pânico no interior de Goiás em 2021

Na época com 32 anos, Lázaro invadiu uma propriedade rural no interior de Goiás e matou uma família de quatro pessoas a tiros e facadas. Três homens, sendo o pai e dois filhos, foram encontrados sem vida dentro de casa, enquanto o corpo da mãe dos jovens, sequestrada por ele, foi localizado em um córrego. O fato aconteceu em junho de 2021.


Após esses crimes, ele invadiu mais duas residências e baleou outras três pessoas. Os casos ganharam repercussão e causaram pânico na população. A partir deste momento, as buscas pelo criminoso iniciaram.


Para fugir da polícia, Lázaro teria roubado um carro e fugido para Cocalzinho de Goiás (GO), ficando escondido na mata. Durante os 20 dias em que esteve foragido, teria recebido ajuda de familiares e de um comparsa. Na época, a polícia divulgou que o fugitivo era suspeito de mais de 30 crimes em Goiás, Bahia e Distrito Federal. Entre eles, estavam homicídio, estupro e roubo.


Durante as buscas, policiais chegaram a trocar tiros com ele. Uma família foi feita refém e resgatada sem ferimentos da mata. No dia 28 de junho de 2021, após uma longa operação, ele entrou novamente em confronto com policiais em Águas Lindas de Goiás e morreu baleado.


Na região, relembre o caso de Ariosto

Em novembro de 2016, Ariosto da Silva cometeu um dos crimes mais violentos da Região Central: uma chacina em Rincão dos Basílios, interior de Pinhal Grande. Na época, com 41 anos, ele matou e estuprou a enteada, além de assassinar outros três vizinhos, todos a tiros. 


O Diário acompanhou a história na época. Ele foi capturado 22 dias depois, em um matagal, em Dona Francisca, e foi encaminhado para a Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm). Em 12 de junho de 2018, ele foi julgado pelo Tribunal do Júri, em Júlio de Castilhos, e condenado a 128 anos em regime fechado. Em outubro do mesmo ano, sua pena foi reduzida para 109 anos. 



Ariosto já tinha 12 passagens pela polícia, incluindo uma tentativa de homicídio de uma jovem dentro de um ônibus escolar, crime pelo qual foi condenado a 10 anos de prisão, cumpriu oito e recebeu liberdade.

O julgamento de Aristo foi capa da edição impressa do Diário, em 13 de junho de 2018:



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