Morreu professora aposentada Leane Maria Puchale Darol

Fotos: Arquivo Pessoal

A professora de séries iniciais aposentada Leane Maria Puchale Darol, 71 anos, dedicou quase 15 anos da vida a ensinar crianças a ler e escrever. Ela também incentivava os filhos Andrea, 41, e Eduardo Antônio, 34, a se dedicarem aos estudos. A idosa nasceu e se criou na localidade de Três Barras, onde conheceu o marido, Antônio Ângelo Darol, 74 anos. O casal se mudou para a região urbana de Santa Maria para que os filhos tivessem mais oportunidades de estudo e trabalho. Darol abriu um armazém para garantir o sustento da família. 

- A mãe era bem independente e ajudava em tudo no mercado. Como era familiar, todos nós estávamos sempre por lá. Com ela, não tinha tempo ruim. Ela ajudava a quem quer que precisasse - diz a primogênita.

Leane se aposentou em 1997, mas não conseguia ficar muito tempo parada. Ela se dedicou a cuidar dos filhos, da casa e da única neta Antônia, 3 anos, o grande xodó da vida dela.

- Como eu e minha esposa trabalhamos durante o dia, a Antônia ficava com ela. As duas eram muito apegadas. Como toda boa avó, ela fazia as vontades da neta o tempo todo. A pequena sentava no colo dela e passavam horas inventando brincadeiras. A Antônia adorava fazer a avó rir. Era um dom - emociona-se Eduardo.

A família sempre morou no mesmo pátio, mas em casas diferentes, no Bairro Nonoai. Leane, o marido e a filha, Andrea, moravam juntos. Eduardo, a esposa e a filha, na casa ao lado. Mas as visitas eram constantes. Os filhos davam todo o suporte que a mãe e o pai precisavam. Não deixavam os dois um dia se quer sozinhos.

- No dia em que a mãe faleceu, a Antônia passou todo o tempo com ela, como normalmente fazíamos. Mas foi um pouco diferente do habitual. As duas estavam ainda mais agarradas do que o normal. Onde a mãe ia, a Antônia estava junto e vice-versa. Foi algo que chamou muito a nossa atenção naquele dia. À noite, ela conversou conosco, cozinhou, brincamos e nos divertimos todos juntos antes de irmos dormir - recorda Eduardo.

Ainda segundo o filho, Leane deixa um legado de amor e respeito ao próximo. O filho garante, também, que sempre levará o sorriso da mãe na memória.

- Quando minha mãe sorria, eu ficava tranquilo. Ela me transmitia muita paz. A serenidade e a simplicidade dela são marcas registradas - conta ele.

Leane estava em casa quando faleceu, em 10 de julho. Ela foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria. A família preferiu não divulgar as causas da morte.

OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO 

Funerária São Martinho

26/08
Pery Luiz Boessio Pigatto, aos 84 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Jaime Oliveira de Moura, aos 43 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal, em Mata 

27/08
Daniel de Moraes Pietro, aos 74 anos, foi sepultado no Cemitério de Arroio do Só, distrito de Santa Maria
Gilberto Cedir Machado, aos 61 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal, em Formigueiro
Irma Silva dos Santos, aos 83 anos, foi sepultada no Cemitério Jardim da Saudade, em Santa Maria 

28/08
Iloé Alves Bittencourt, aos 70 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Nezi de Oliveira Carvalho da Silva, aos 73 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Doracy Alipia da Rosa, aos 89 anos, foi sepultada no Cemitério Santa Terezinha, em Júlio de Castilhos
Paulo Garay Flain, aos 56 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para [email protected] ou pelo telefone (55) 3213-7122