Morreu o guarda municipal Clóvis Eggers Flores

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Arquivo Pessoal

Clóvis Eggers Flores, nasceu no dia 3 de maio de 1959, na Vila Clara, em Mata, RS. Filho de Milda e Demócrito Flores e irmão mais novo de Cleuza e Cleris Flores. Morou em São Vicente do Sul e em São Pedro do Sul, onde concluiu os estudos do primário e, posteriormente, mudou-se para Santa Maria, onde concluiu o ginásio na escola Professora Maria Rocha e realizou alguns semestres de Economia na Universidade Federal de Santa Maria.

Casou-se com Lilian de Vasconcellos Flores em 1980, completando 40 anos de união neste ano, e foi pai de dois filhos, Rodrigo Flores, 38 anos, e Rafaela Flores, 19.

A trajetória profissional do matense foi exemplar em todos os sentidos. Ele iniciou no Exército Brasileiro em 1978, trabalhou em algumas empresas como Coca-Cola, Hipermercado Big, foi representante comercial na Induber e, por último, em 1999, ingressou, através de concurso público, na Prefeitura Municipal de Santa Maria, como Vigilante e, posteriormente, Guarda Municipal, onde permaneceu por 20 anos. Ele gostava muito da atividade que desempenhava, sempre comprometido e pontual.

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Das suas recordações da infância e juventude, ele costumava mencionar as pescarias com o avô materno, os banhos em açude, as aventuras de guri e de ajudar no que era necessário quando morava para fora.

Ele gostava muito de trabalhar, pescar, passar as férias acampando no Balneário das Tunas, onde montava uma casa de lona para receber os amigos, fazer churrasco, correr nos dias de folga, passar o tempo com a família, assistir a jogos de futebol, principalmente do Internacional, aos noticiários e novelas, escutar música gaúcha, apreciar a natureza e viajar pelo Rio Grande do Sul com sua paisagem, que ele sempre dizia ser a mais bonita.

Somos gratos a Deus pela oportunidade de tê-lo em nossas vidas, por todos os ensinamentos e carinho que nos foi dado. Além disso, agradecemos aos amigos e colegas de profissão pela companhia em grande parte dos seus dias e aos médicos Lucas Feijó e Rafael Coelho juntamente das equipes do Hospital Unimed e unidade oncológica do Hospital de Caridade por todo o empenho e dedicação.

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É difícil definir em palavras tantos aprendizados com ele, mas ensinou aos filhos que o trabalho dignifica o homem. Pai presente, nunca esqueceremos, também, das atividades de lazer, as quais ensinou ao filho, como pescar e fazer churrasco.

Lembraremos de você como a pessoa íntegra, simples, honesta, justa e repleta de valores que era, que gostava de proteger e cuidar de quem amava.

Ele faleceu no dia 29 de março, com 60 anos, devido a câncer de intestino.

Homenagem da família