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Morreu a santa-mariense Leni Londero

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: arquivo pessoal

A dona de casa e crocheteira Leni Londero, 78 anos, nasceu em Santa Maria. Filha de Zulmira Pereira Simão e Olívio Augusto Simão, ela teve quatro irmãos: Cenira, Ivone, Orlando e Ivo. Leni foi casada, por 55 anos, com o motorista aposentado Enio Londero, falecido. O casal teve cinco filhos: Ildo Érico, Marta, Marcos, Ronaldo (falecido) e Simone. Os netos, Demian, Sara, Carolina, Leonardo, Athus, Santiago e Theodora, completavam a alegria da idosa. 

A atividade preferida da santa-mariense era confeccionar peças em crochê. Conhecida pelo zelo e capricho em tudo o que fazia, adorava cuidar da casa, de acordo com Simone. Ela também gostava de passear, visitar as irmãs e participar de projetos voltados à terceira idade, como as práticas de natação e ginástica. Além disso, gostava muito de viajar em excursões do grupo de idosas da igreja São José, no Bairro Camobi. 

- Nos últimos anos, os quatro filhos e os netos moravam próximos a ela, o que nos possibilitou o convívio diário. No domingo, todos almoçávamos na casa da mãe - comenta a filha.

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Para Simone, ficam as melhores lembranças de Leni, uma batalhadora: 

- Ela era à frente do seu tempo. Mesmo não precisando trabalhar fora, sempre buscou independência financeira, principalmente por meio do crochê, sendo, assim, meu maior exemplo. 

Apesar do Alzheimer já avançado nos dois últimos anos, a idosa levava uma vida normal.

De acordo com Marta, a mãe era alegre, divertida, guerreira e companheira: 

- Apesar de eu ter morado longe por cerca de 20 anos, nos últimos quatro, estávamos bem mais próximas. 

Leni ensinou para Marta valores como honestidade e bondade, formando o caráter e a personalidade da filha, conforme ela lembra: 

- A mãe sempre tentava me mostrar o lado bom da vida, por mais que tivéssemos desafios. Ela nos ensinou a nunca desistir e deu muita liberdade a todos os filhos, não interferindo em nossas escolhas. Hoje, faço o mesmo com meus filhos. Agradeço a oportunidade de ter sido filha dela. 

Leni Londero morreu em 25 de março, devido a um choque cardiogênico, em casa. Ela foi sepultada no mesmo dia, no Cemitério São José, em Santa Maria.

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