VÍDEO: voluntárias da Lorenzi pedem doações para manter projeto que ajuda 200 famílias

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Renan Mattos (Diário)

A base de uma vida em comunidade é a harmonia, a identidade e a comunhão. A cabeleireira Angela Maria da Silva, 44 anos, sensibilizada pela situação dos moradores do entorno de onde vive, começou, em 2016, a oferecer porções de sopa para entregar a moradores do bairro. Atualmente ela integra o Grupo de Mulheres do Alto da Lorenzi, que ajuda a 200 famílias com alimentação e doação de roupas. Porém, para que a ajuda chegue a quem precisa, o grupo necessita de doações e colaboração de mais pessoas para conseguir os insumos da sopa e peças para doar.

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PARA O BEM

Por que uma cabeleireira junta outras mulheres para fazer uma ação social? Para Preta, como é conhecida, a resposta é simples e triste. Ela tira a motivação pela sensibilidade de ver quem passa dificuldade no seu dia a dia:

- Não é só a nossa comunidade que está passando por isso, é o Brasil todo, há muitos desempregados, há muitas pessoas que realmente precisam de ajuda para viver. O que me motivou foi ver que tem crianças passando por isso e a gente não ter essa resposta de outros lugares que deveriam acolher essas famílias. Então, nos unimos para fazer esse bem para essas pessoas.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Panelão usado pelo grupo para a produção da sopa suporta até 250 litros e serve em torno d 150 porções

Angela conta que o trabalho começou com a parceria de algumas mães que abraçaram a ideia de ajudar as pessoas do bairro ao verem a realidade de algumas família sem acesso à alimentação e vestuário, principalmente crianças e idosos. Somente de mães que ganharam filhos nos últimos meses, há 60 famílias cadastradas:

- Nós fazemos sopão e doamos roupas e cestas básicas. Ainda mais agora que a situação dessas pessoas ficou bem complicada com a pandemia. A gente pede ajuda de voluntários e parceiros para nos ajudar com doações para seguir nessa campanha. Nosso projeto atinge 200 famílias, que têm dificuldade de conseguir roupa para as quase 200 crianças. A roupa de criança é difícil ter para doação, pois as mães vão passando de uma para outra e acaba não chegando para doação.

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Além do grupo de mulheres, a cabeleireira conta com a participação da filha, Maria Clara, de 15 anos. Mais recentemente, a ONG Mocambo também virou parceira do grupo.

- É uma forma de ajudar as outras pessoas que precisam. Aqui a gente vê a realidade delas, as necessidades que elas têm. Nesse trabalho eu vejo como ela é uma inspiração para outras pessoas continuarem com o projeto. Vejo como ela quer ajudar os outros, ajudar todo mundo que pode - explica Maria Clara.

O sopão é entregue à comunidade a cada 15 dias, mas, se tiver aumento nas doações, a ideia é chegar em até duas vezes por semana.

- A gente tem disponibilidade para fazer, as gurias são muito parceiras, fazem cadastro das pessoas. Também fazemos algumas ações durante o ano, no Natal, inclusive com cartinhas. Ano passado foram 150 e conseguimos atender a todas com ajuda de parceiros. Então fica o apelo para quem quiser nos ajudar - pede Angela.

Como ajudar o projeto: