Santa Maria comemora, hoje, 163 anos de emancipação política. Além das comemorações virtuais, adotadas em função da pandemia, e de iniciativas como a Campanha do Agasalho, esse aniversário também tem manifestações da sua população.
O Diário percorreu regiões da cidade para ouvir o que as pessoas têm a dizer sobre o município. Entre as respostas, apontaram o que mais gostam, o que há de bom, o que precisa ser feito e o que há para melhorar. As principais questões valorizadas são a educação, os espaços culturais e o povo acolhedor. Em contrapartida, os pontos negativos apontados foram as condições das ruas e a saúde pública.
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AS OPINIÕESDe acordo com a estudante Flávia de Los Santos, 25 anos, Santa Maria é receptiva especialmente para quem busca estudar e é fonte de muito aprendizado. Para ela, a gestão pública é um dos fatores que precisa ser melhorado.
Para a psicóloga Carina Saraiva da Silva, 38 anos, as oportunidades de conhecimento são o maior forte em Santa Maria. Mas, embora forme muitos estudantes, faltam oportunidades de emprego.
Segundo o zelador Ivan Peixoto Ribas, 59 anos, o turismo é um ponto forte da cidade, entretanto, precisa ser impulsionado. Para melhorar, ele pede conscientização da cidade: “É preciso que a população seja mais cuidadosa com nossa cidade, nossas ruas e fazer o descarte consciente de lixo, não largá-lo em qualquer lugar”.
A massoterapeuta Cleci Siqueira, 58 anos, diz que as universidades são o forte de Santa Maria. Sobre o que pode melhorar, cita duas questões que afetam o seu dia a dia: “Os ônibus estão com horários bastante escassos e, nas ruas, sempre vemos pessoas sem máscaras em meio à pandemia que estamos enfrentando”
Hoje, quem também faz aniversário é a vendedora Aline de Bairros Cantes, 31 anos, natural de Caçapava do Sul, mas que escolheu Santa Maria como casa há 11 anos. Ela observa que a cidade é acolhedora e receptiva entre os itens positivos. Para os negativos, ela pensa na saúde, mas pondera que este é um problema em âmbito nacional, piorado durante a pandemia.
O funcionário público aposentado José Luís Flores, 66 anos, comenta que os shoppings são atrativos na cidade. Sobre o que pode ser melhorado, a saúde pública é o principal. “Aqui, no Bairro Urlândia, sentimos falta de mais postos de saúde, para nossos moradores”
O servidor público federal Gilvan Peters, 64 anos, diz que devemos comemorar juntos o aniversário de Santa Maria: “A cidade cresceu muito. Fora esta época de pandemia, é um lugar para estudar, trabalhar e com comércio desenvolvido. Quem busca por isso, aqui é o lugar”. Contudo, ele fala sobre a má qualidade das vias públicas e alguns bairros que estão esquecidos.
A professora Maria Elenir, 58 anos, vê a solidariedade como uma das principais características dos santa-marienses. “Eu tenho amor por esta cidade, mas há muitas coisas a melhorar. No Divina Providência, bairro onde moro, há muitos buracos nas ruas, bem como no restante da cidade”
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RANKINGAs coisas boas da cidade
Povo receptivo/acolhedor – 7
Educação – 4
Cultura – 3
Oportunidades de emprego – 3
Shoppings – 2
Segurança – 2
Paisagens – 2
Turismo – 1
Boa para morar – 1
Construção civil – 1
Rodovias – 1
Comércio – 1
O que pode melhorar
Qualidade das ruas – 7
Saúde – 6
Transporte coletivo – 3
Turismo – 2
Segurança – 1
Calçadão – 1
Oportunidades de emprego – 1
Abertura do comércio – 1
Cuidar da cidade – 1
Uso consciente de máscaras – 1
Descarte correto de lixo – 1
Educação – 1
Imprensa – 1
Trânsito – 1
População – 1
Cuidado com os bairros esquecidos – 1
Mais indústrias – 1
*Colaborou Gabriel Marques