Veja as principais informações, propostas e os números dos 11 candidatos ao governo do Brasil

Jaqueline Silveira,Denzel Valiente

Veja as principais informações, propostas e os números dos 11 candidatos ao governo do Brasil
Na contagem regressiva das Eleições 2022, o Diário preparou um infográfico com as principais informações e o número dos candidatos à presidência do Brasil. Clique nas fotos abaixo para ver mais sobre cada um deles

Leia mais:

Candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, veja as principais informações, propostas e os númerosCandidatos ao Senado: veja as principais informações, propostas e os números dos postulantes pelo Rio Grande do Sul

Propostas

Ao longo do período de campanha eleitoral o Diário realizou entrevistas com os postulantes que cumpriram agenda em Santa Maria. O conteúdo completo sobre cada um você acessa nos links abaixo:

Vera Lucia, candidata do PSTU à presidência, visita Santa Maria“Estou otimista que nós possamos virar o jogo, ir para o 2º turno e ganhar”, afirma Simone Tebet, candidata à presidência pelo MDB

Polarização dos extremos marca disputa ao Planalto

O duelo entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a ser ensaiado para as eleições de 2018, mas não ocorreu. À época preso por ter sido condenado em 2ª instância pela Justiça por corrupção, o petista não pode concorrer, e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) o substituiu já com a campanha em andamento. Com as condenações anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por considerar que a Vara Federal de Curitiba não era competente para julgá-lo, Lula foi solto em novembro de 2019, após 580 dias preso. A decisão teve como consequência também sua elegibilidade, ou seja, o deixou apto a disputa à presidência neste ano.

O confronto entre Bolsonaro e Lula é protagonizado em 2022 e em alta tensão. Os dois líderes de direita e esquerda centralizam a disputa no país com uma polarização que beira à radicalidade com casos envolvendo casos de violência, inclusive até com morte, por motivação política entre apoiadores. O tom agressivo também foi parar no horário eleitoral. Especialmente na reta final, os dois presidenciáveis trocaram acusações.

Por outro lado, a tão alardeada terceira via não conseguiu se viabilizar frente à tamanha polarização. O ex-governador João Doria chegou a ser escolhido pelo PSDB para ser o candidato e uma possível alternativa a Bolsonaro e Lula, mas não conseguiu ir adiante pela incapacidade de costurar alianças e devido ao desgaste interno no ninho tucano.

Concorrente também em 2018, Ciro Gomes (PT) até ensaiou ser uma terceira via, mas não construiu uma articulação suficiente para sustentar uma candidatura mais encorpada, obrigando-se a disputar a eleição mais importante com chapa pura. Já o MDB e o PSDB patinaram até pouco antes da campanha iniciar para costurar uma aliança depois da saída de Doria do páreo. Quando as duas siglas fecharam consenso em prol do nome da senadora Simone Tebet (MDB), a polarização entre Bolsonaro e Lula estava cada vez mais consolidada, como mostram as pesquisas eleitorais. Com certo atraso, Simone teve dificuldades para alavancar a candidatura, ainda mais pelo fato de ser pouco conhecida da maioria do eleitorado brasileiro, embora tenha ganhado projeção nos debates.

Presidente do União Brasil, partido com o maior Fundo Eleitoral, mais de R$ 800 milhões, Luciano Bivar chegou a se lançar, mas na véspera da convenção desistiu e indicou a senadora de primeiro mandato Soraya Thronicke, de Mato Grosso do Sul como Simone Tebet. Já o PTB chegou a lançar o seu presidente, o ex-deputado Roberto Jefferson, ao Planalto, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu com base na Ficha Limpa. Diante da decisão, o PTB escalou, até então desconhecido, o Padre Kelmon, que assumiu a campanha com o horário eleitoral já no ar.

Ao total, a disputa presidencial tem 11 candidatos, dentre eles, quatro mulheres, número recorde em uma eleição ao Planalto. Além de Tebet e Soraya, concorrem Sofia Manzano, do PCB, e vera Lúcia, do PSTU. As candidaturas do MDB e PSTU, inclusive, têm as chapas formadas somente por mulheres. Também há nomes novos como Felipe d`Ávila, do Novo, e Leonardo Péricles, do União Popular (UP). Ainda há um presidenciável veterano e conhecido dos eleitores, especialmente pelo jingle. Aos 82 anos, José Maria Eymael, do Democracia Cristã (DS), lança-se pela sexta vez à Presidência.

Com uma polarização em alta potência nem mesmo candidaturas de partidos com maior estrutura conseguiram marcar terreno. Os presidenciáveis de partidos menores e sem direito ao horário eleitoral, então, ficaram mais ofuscados ainda. A polarização produzida no país entre Bolsonaro e Lula tende a se refletir nas urnas, de acordo com as pesquisas. O primeiro confronto é domingo. E se tiver prorrogação, ela acontece em 30 de outubro, data do segundo turno, em caso de nenhum dos candidatos conquistar 50 mais um dos votos válidos.

O que faz o presidente?

O principal cargo da democracia representativa brasileira e a disputa em maior evidência nas eleições de 2022, a presidência da República é, também, o cargo máximo do Executivo. Eleito a cada quatro anos e podendo ser reeleito por mais quatro, o presidente é o grande administrador do país, responsável por executar leis e destinar verbas a serem aplicadas em todas as áreas.

– É quem tem a função de unir e equilibrar os esforços. É muito comum que o presidente tenha que fazer as reuniões com os governadores, traçar planos, parcerias com os estados. Ele vai nomear todos os ministros, vai nomear os presidentes das estatais, como a Petrobras, vai nomear os comandantes das Forças Armadas e indicar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Assim como os governadores são para os estados, a presidência exerce a função de gestora do país. Mas além de executar e cumprir as leis, o presidente e sua equipe também podem enviar Projetos de Lei (PL) para serem votados pelo Congresso Nacional. Nesses casos, os projetos seguem os mesmos trâmites dos que são propostos pelos deputados, precisando ser aprovados pela Câmara e pelo Senado.

Porém, o presidente também conta com uma forma de pular esse processo, isso ocorre por meio dos Decretos Presidenciais, que são tipos de ordem emitida pela presidência e que passa a ter validade imediata. Entretanto, esse tipo de decreto, mesmo que na prática tenha validade de lei, não pode se sobressair a uma lei já existente ou a Constituição. Por isso, eles podem ser vetados tanto pelo Legislativo, como pelo STF.

O presidente também tem a autoridade de vetar leis, ou parte de leis, que já passaram pela Câmara e pelo Senado. Esse processo é denominado de sanção de uma lei.

– Ele pode vetar partes dessas leis, o que pode levar ou a promulgação imediata ou retornar para uma nova rodada (no Legislativo). O Estado brasileiro é bem organizado, bem pensado, é que são uma série de dispositivos muitas vezes difíceis de acompanhar.

Resumão

O país elege um presidenteO salário do presidente e vice-presidente passa dos R$ 30 milAlém do salários eles recebem benefícios como o auxílio-moradiaOs cargos duram quatro anosAdministra o orçamento nacionalExecuta as leis aprovadas pelo legislativoAdministra bens, órgãos e empresas estataisNomeia ministros e repassa verbas federaisRepresenta o Brasil em todas as áreas, como educação, segurança e saúde e na política externa

Veja as principais informações, propostas e os números dos 10 candidatos ao governo do Rio Grande do Sul

Leia mais sobre as Eleições 2022Leia todas as notícias

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Maple Bear: educação bilíngue de excelência em Santa Maria Anterior

Maple Bear: educação bilíngue de excelência em Santa Maria

Colégio G10: teoria e prática entrelaçadas Próximo

Colégio G10: teoria e prática entrelaçadas

Geral