solidariedade

Vaquinha online arrecada dinheiro para remédio contra leucemia de R$ 87 mil

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Tiago Quatrin da Silva, 34 anos, sentiu febre e cansaço na sexta-feira de 4 de dezembro. Ele seguiu o protocolo, ligou para a Unimed e recebeu as orientações de fazer o exame para o coronavírus. Fez o exame PCR e esperou. Domingo à noite, o resultado foi negativo. A febre, contudo, não baixava mesmo com remédios. O gerente de desenvolvimento, então, foi até o Hospital de Caridade. Pelos sintomas, foi encaminhado ao Alcides Brum, ala onde são atendidos pacientes com suspeita de Covid-19. Mais exames. A previsão era que o resultado saísse na madrugada de segunda.

Somente de manhã, o laboratório ligou para Tiago. O hemograma foi inconclusivo. Mais uma coleta.

- O pessoal do laboratório explicou: "teu exame deu um pouco alterado, a gente precisa repetir para ver se não deu algum erro de coleta". Repeti o exame e me encaminharam para o Alcides Brum, porque foi onde de início. O hemograma saiu totalmente alterado de novo, e o médico deu o diagnóstico de leucemia. E já internei - relembra. 

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Desde 7 de dezembro, ele está no Hospital de Caridade. Pela imunidade comprometida e devido à pandemia, as visitas são limitadas. Quem vai sempre é sua esposa, a enfermeira Thatielen Tambara Pujol, 33 anos. É ela quem mais acompanha Tiago, todos os dias de manhã até o começo da noite.

- O Tiago, além de meu marido, é meu companheiro de vida, amigo. Então, neste período, procuramos nos fortalecer mutuamente, conversamos, oramos. Temos sonhos e planos. E carregamos a certeza que vamos vencer - conta Thatielen.

O casal tem duas filhas: Isabella, 2 anos, e Helena, 4 meses. A mais velha até visitou o pai duas vezes desde a internação, mas não costuma ir tanto ao hospital. Já a caçula não pôde ver Tiago desde o dia em que ele foi internado. O contato tem sido por videochamadas para que ele tente se sentir mais próximo de casa.

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style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: arquivo pessoal

O TRATAMENTO
No segundo dia de internação, começou a quimioterapia. Depois de uma semana, Tiago deveria começar a medicação com Midostaurina, remédio cuja caixa custa R$ 87 mil. O exame que indicou a necessidade do medicamento saiu apenas depois da primeira rodada de quimioterapia ter sido finalizada. Sem ter como bancar, a arrecadação online foi uma forma de buscar apoio. A meta é de R$ 87.330,00. Até o momento, já foram arrecadados R$ 68.955,45.  

- O plano não liberou o remédio, o valor da vaquinha é em relação a uma caixa somente - conta Tiago.

Apesar disso, ainda não há certeza de quantas outras caixas serão necessárias, como afirma a esposa:

- Ele precisa dessa primeira caixa, e posteriormente achávamos que poderia ser usada outra medicação. Mas, a princípio, não deve deve ser só uma.

Para doar, basta acessar o link. Depois de ter o remédio, Tiago deve passar por mais uma rodada de quimioterapia.


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