Fora isso, ainda falta definir se há uma Área de Preservação Permanente (APP) dentro do terreno do hospital. Depois de ser autuada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), a Unifra entrou com recurso, que aguarda julgamento (veja quadro ao lado). Dependendo do resultado do processo, o projeto poderia sofrer alterações.
Resolvido estes dois entraves, ainda vai ficar faltando o licenciamento ambiental, que deve ser emitido pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). O pedido não foi protocolado, o que só deve ser feito depois que os outros impasses forem definidos
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A Unifra disse, pela assessoria de imprensa, que 280 leitos devem ser construídos, mas não mensurou investimentos e prazos, que só seriam definidos após a resolução dos impasses.
Além das questões burocráticas, há, ainda, um grupo de moradores do entorno que se manifestou contrário à obra ao lado do Hospital São Francisco. Os vizinhos defendem que, além de ficarem um bairro residencial, as ruas são estreitas e não haveria espaço para o fluxo de veículos, especialmente ambulâncias e ônibus:
_ Não somos contra o hospital, nem contra os leitos, nem contra os empregos, mas defendemos que ele seja construído em outra área da cidade _ explica Maria Francisca Moreira da Costa, advogada que é moradora da região.
O abaixo-assinado foi encaminhado ao Ministério Público em agosto deste ano.
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