Três protótipos de satélites são lançados do Tecnoparque durante a Olimpíada Brasileira de Satélites

Eduarda Costa

Três protótipos de satélites são lançados do Tecnoparque durante a Olimpíada Brasileira de Satélites
Fotos: Nathalia Schneider (Diário)

Marcando a terceira fase da 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT), os protótipos vencedores da competição puderam ser lançados à estratosfera, diretamente do Tecnoparque de Santa Maria na tarde deste sábado. Às 15h20min, os três satélites foram lançados em um balão estratosférico, popularmente utilizado em experimentos meteorológicos.

Após o lançamento, o balão preenchido de gás hélio atinge cerca de 20 a 25 quilômetros de altura, até que a estrutura estoura. A carga útil cai com paraquedas, carregando os protótipos, uma sonda e a telemetria. A partir deste momento, a equipe se desloca para fazer o resgate, sem garantia de que possa ser realizado, pois as cargas podem pousar na água, em montanhas ou locais de difícil acesso. O coordenador da etapa regional da Olimpíada, Fabrício Colvero, explica como funciona o monitoramento:

— Durante o percurso, a carga útil está sendo rastreada pela equipe da organização do evento e da União Santamariense de Rádioamadores. Os dados vão sendo conferidos, para ver se tudo está ocorrendo corretamente, pois nessa altitude ele enfrenta condições bem adversas, temperaturas baixíssimas e grandes condições de vento e vibração.

O espaço em que vão acoplados os satélites

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Os protótipos de satélites foram idealizados por equipes dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Os competidores são estudantes dos ensinos fundamental, médio, técnico, e superior, que disputam dentro do respectivo nível de ensino. Os vencedores do nível 2, a equipe Halley, representam a Escola S, da cidade catarinense de Concórdia (SC). O protótipo deles tem o objetivo de auxiliar a Defesa Civil, para prever tempestades e enviar imagens de forma mais rápida.

A equipe Halley: Luís Otávio Guero, Matheus Henrique Beck, a professora Jandira Saiba e Ana Clara Manfroi Martello

— Atualmente, a Defesa Civil recebe uma imagem em alta resolução a cada 5 minutos, e com o nosso satélite operando em órbita baixa, que ficaria mais abaixo dos satélites meteorológicos, a gente consegue ter uma previsão um pouco melhor, com mais precisão e num tempo um pouco menor que 5 minutos — explica um dos integrantes da equipe Luís Otávio Guero, 18 anos.

A Olimpíada Brasileira de Satélites é um evento científico de abrangência nacional, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Participam da organização a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP).

Eduarda Costa, [email protected]

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