Tecnoparque de Santa Maria deve receber projeto de reciclagem

Eduarda Costa

Tecnoparque de Santa Maria deve receber projeto de reciclagem
Foto: Renan Mattos (Diário/ Arquivo)

A Cooperativa de Resíduos Inservíveis Reciclados (CRIR) trabalha para o lançamento de uma rede de coworking industrial, que deve ser construída no Tecnoparque de Santa Maria. O objetivo é que projetos de ideias limpas, que trabalhem com a coleta e recebimento de resíduos, tenham local fixo para que o valor arrecadado com a reciclagem seja investido no município. O projeto deve ser enviado à prefeitura até o final deste mês para que seja encaminhado para liberação de verba federal, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

– Poderemos ter outras empresas que venham no intuito de trabalhar com resíduo, e esse ser alavancado como forma de sustentabilidade para o município, criando valores financeiros para poder subsidiar o trabalho e renda do catador e do reciclador que estão no município e na região – explica o presidente da CRIR, Marcus Vinícius Barboza.

Conforme a engenheira civil responsável pelo projeto hidrossanitário, Tairine Sanguebuche, da empresa Integra Soluções em Arquitetura e Engenharia, o complexo tem espaço para abrigar até oito empresas. O projeto conta com viés sustentável, envolvendo a captação de água da chuva para reuso nas áreas comuns. No loteamento também haverá um espaço para construção com contêineres, conforme explica Tairine:

– A ideia é que as empresas possam ser colaborativas e trabalharem nesse espaço de desenvolvimento tecnológico e sustentável. É muito interessante colocar esse ideal em várias empresas, que trabalharem perto e junto uma da outra, para se desenvolverem juntas.

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O espaço para coworking vem de encontro às atividades já desenvolvidas pela entidade, como de educação ambiental e cuidado com a destinação dos materiais inservíveis. A CRIR foi a primeira cooperativa do Brasil a pensar sobre a reutilização dos materiais eletroeletrônicos destinados para reciclagem e reuso dentro do país, sem que seja preciso exportar a matéria-prima. É essa ideia que deve ser implementada junto ao espaço de coworking.

Nas ações educacionais são desenvolvidas palestras em escolas e empresas, que se preocupem com a conscientização ambiental. As ações funcionam regularmente nas instituições, com foco na separação correta dos resíduos e destinação para os locais de reciclagem.

Coleta seletiva

Quanto à implementação de um modelo eficiente de coleta seletiva na cidade, a ideia da cooperativa é somar no trabalho já realizado em Santa Maria, prestando assessoramento para as entidades voltadas ao recolhimento do material reciclável. No caso dos catadores que não são ligados às associações, o plano é formalizar esses profissionais, auxiliando na emissão de documentos.

A cooperativa

A cooperativa está sediada no Tecnoparque, criada para organizar o sistema de reciclagem de Santa Maria e das cidades da região. O serviço voluntário tem a ideal de provocar e instigar a mudança de hábitos, fomentando o pensamento ambiental. O grupo de voluntários é formado por profissionais das áreas ambientais, Direito, Educação, Contabilidade, Economia, Administração e militares do Exército e da Brigada Militar.

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