Pacificação

Sob nova coordenação, Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania será reinaugurado

Sob nova coordenação, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) será reinaugurado na tarde desta quarta-feira. A entidade recebe demandas processuais e pré-processuais, dando-lhes um tratamento adequado a partir da triagem e aplicação de metodologias como conciliação, mediação cível, mediação familiar e círculos restaurativos. Da iniciativa, menos processos são iniciados no Judiciário e acabam tendo uma resolução mais rápida. Em entrevista para o programa CDN Entrevista, apresentado pelos jornalista Marcelo Martins e Janaina Wille, o juiz da 2ª Vara da Família de Santa Maria e, atualmente, coordenador do Cejusc, Alejandro Rayo Werlang, comentou sobre a importância desta unidade:

-Vivemos em um momento de muita litigiosidade e o Poder Judiciário não tem mais a capacidade de julgar todos os casos que ingressam. Especialmente no Rio Grande do Sul, nós temos uma litigiosidade muito maior do que em outros locais. Então, esse centro tem a função de conciliar as partes com o finalidade de que não haja um processo. Que o processo inicie e logo, termine com uma audiência, possibilitando que as partes se entendam entre elas mesmas, sem a necessidade da decisão de um juiz.

Para o juiz, no Estado, há um esforço para que os Cejusc se tornem cada vez mais efetivos. Apesar do termo "reinauguração", Alejandro afirma que a Unidade em Santa Maria nunca parou de trabalhar, mas encontra-se em uma nova fase em que a capacidade de atendimento é maior:

-De agosto até agora, nós já dobramos o número de sessões de mediação e conciliação que estamos fazendo. Estamos trabalhando agora com a capacidade de 200 por mês, que antes eram 100. E a ideia para o ano que vem é aumentar isso ainda - afirma Alejandro. 

No Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania são mediados desde divórcios à acordos entre órgãos públicos e empresas prestadoras. Por conta da importância do papel do profissional em situações como esta, Alejandro explica a categoria conquistou uma recente vitória:

-Tivemos uma vitória bem grande nessa área da mediação que foi a ato editado este ano pelo Tribunal de Justiça que remunera melhor os mediadores. Essa é a expectativa de que teremos mais pessoas capacitadas que faça isso, porque não é simplesmente querer fazer. Tem uma curso. É uma capacitação bastante longa e que o mediador precisa se dedicar para conseguir.  

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PALESTRA

Promovido pelo Cejusc Santa Maria, o painel Mediação judicial: diferenciais jurídicos e financeiros na resolução de conflitos ocorrerá nesta quinta-feira, a partir das 18h, no salão do Forúm de Santa Maria, localizado na Alameda Buenos Aires. A atividade, que marca a reinauguração da unidade, contará com a presença da desembargadora corregedora Geral de Justiça, Vanderlei Teresinha Kubiak, da juiza coordenadora do Cejusc Porto Alegre, Dulce Oppitz e da advogada e mediadora Judicial TJ/SC, Fernanda Gadotti. 





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