Segunda edição do Cine Clube D+ celebra o Mês da Consciência Negra e filmes de Steven Spielberg dos anos 80

Na noite de sábado, 19 de novembro, às 21h, a sede do Grupo Diário reuniu 50 pessoas no Auditório para a segunda edição do Cine Clube D+, em parceria com os cineclubes Lanterninha Aurélio e Cineclube da Boca. Desta vez, as temáticas escolhidas para as sessões foram: Mês da Consciência Negra e filmes do Steven Spielbierg dos anos 1980. “Pantera Negra” (2018), “Amistad” (1997), “ET. O Extraterrestre” (1982) e “Os Goonies” (1985) foram os clássicos selecionados para disputarem a preferência do público nesta edição. A primeira edição do Cine Clube ocorreu em outubro com a temática “Madrugadão do Terror”, referente ao mês do Halloween.

Temas importantes

Com o intuito de celebrar o Mês da Consciência Negra, os filmes “Amistad” e “Pantera Negra” foram indicados pelos cineclubistas para serem votados. De acordo com Gustavo Rocha, mais conhecido como AfroGuga, ver a representividade nas telas é essencial e ganha um significado a mais quando debate temas atuais:

– O “Pantera Negra” vem com a questão do afroturismo que é um tema que está bastante atual nas conversas da galera do Movimento Negro. Onde tiver representatividade, é o que está valendo. Seja um filme antigo ou atual, o que importa é a gente estar nas telas – comenta AfroGuga.

Lúcio Hiko, do Cineclube Lanterninha Aurélio, conta que as escolhas do filme foram colaborativas entre os cineclubes e o editor de cultura do Diário, Cassiano Cavalheiro, o idealizador do Cine Clube D+. Para Lúcio, E.T está entre os filmes que marcaram gerações, assim como “Os Goonies”, que impacta na sétima arte até os dias atuais: – Para quem é fã de Stranger Things, eu incluso, “Os Goonies” serviu de referência aos criadores da série junto com o filme IT. O “Amistad” traz um fato histórico bem importante e o Pantera Negra fez história por ser um filme quase que totalmente composto por um elenco afroamericano e por ter sido um dos primeiros filmes de quadrinhos que concorreu a várias premiações, principalmente ao Oscar – conta.

O estudante de psicologia Pedro Schöler compareceu pela segunda vez ao evento. A primeira vez, foi indicação por indicação dos amigos. A programação foi um dos atrativos para que ele retornasse na segunda edição:– É uma abordagem diferente, eu estou mais acostumado a ir no cinema ou olhar filme na Netflix em casa. E aqui é bem interessante. Eu vim com os amigos a primeira vez.

Noite dedicada à Sétima Arte

O público que chegou antes do início da primeira sessão pode desfrutar de docinhos da Romeu e Julieta Doceria e jogar nos consoles retrôs da Estante Gamer (@estantegamersm). Às 21h15, começou a votação dos filmes, com um representante para defender cada clássico do cinema. Pantera Negra, da Marvel, foi defendido por AfroGuga, enquanto Gilvan Dockhorn, do Cineclube da Boca, falou sobre “Amistad”. Gilvan aproveitou o espaço da defesa para elogiar a ideia do Cine Clube D+, a qual ele considera importante para a sétima arte:

– É muito legal reunir pessoas para assistir filmes, conversar, confraternizar em um sábado à noite. A ideia do Cine Clube é muito bom, então, independente do filme que a gente assistir, estar aqui de uma maneira fraternal já é uma grande conquista.Pantera Negra ganhou a disputa com 36 votos. Depois, Lúcio Hiko defendeu “Os Goonies”, filme que concorreu a preferência do público junto com o E.T. O vencedor foi “Os Goonies“, com 34 votos.

No intervalo das sessões, os cinéfilos saborearam um coffee break da Oba! É Muito Bom! (@obaeats) com doces, salgados e o tradicional suco de laranja, todos muito requisitados pelo público da cafeteria que funciona 24h por dia no Empreendimento Espírito Santo. O Delivery Much e o Sebo Camobi também seguiram a parceria com o Cine Clube D+ e distribuíram brindes.

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