Saúde

Samu de Santa Maria terá frota renovada e novas ESF serão criadas

Thays Ceretta

Santa Maria terá um reforço para a área da saúde. Após muitas negociações com o Ministério da Saúde, o município conseguiu recursos para renovar  a frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e habilitar cinco novas equipes de Estratégia de Saúde de Família (ESF). A verba integra um plano do Ministério da Saúde, que totaliza R$ 1,7 bilhão em investimentos no custeio de novos serviços e ações na Atenção Básica, que inclui equipes de saúde da família, consultórios na rua, agentes comunitários e equipes de saúde bucal. 

A confirmação da renovação de toda a frota, que contempla cinco veículos, foi feita pelo prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), que esteve em Brasília na quinta-feira, juntamente com a secretária adjunta de saúde Liliane Mello Duarte. Os acertos finais foram feitos com o secretário de Atenção em Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo.

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O Samu funciona em Santa Maria desde 2011, e possui cinco ambulâncias, sendo três básicas (com técnico em enfermagem), uma avançada (UTI móvel com médico, enfermeiro mais equipamentos) e uma que fica de reserva. Nesses seis anos, houve apenas a troca de alguns veículos.  De acordo com o prefeito, ainda não se sabe se vai ser preciso devolver as atuais ambulâncias para o Ministério da Saúde pelas novas que serão adquiridas. Segundo Pozzobom, caso não seja necessária a devolução, não haveria problema em dividir com as demais cidades da região. O valor da nova frota não foi divulgado e o prazo para a substituição dos veículos ainda não foi definido. Isso porque ainda existem os prazos dos trâmites burocráticos para concluir o processo.

_  Não tenho dúvida que a população vai ser beneficiada com o melhor atendimento. Tem carro muito velho, queimando o motor, e isso é mais custo. Teve ambulância do Samu que quebrou durante atendimento. Com essa substituição, vamos ter mais eficiência no atendimento _ disse Pozzobom.

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O administrador da base do Samu em Santa Maria, Nilvo da Rosa, destaca que ainda não recebeu nenhuma orientação quanto à substituição da frota. Ele confirma que, atualmente, a cidade conta com quatro ambulâncias operando e uma parada, em manutenção preventiva.

Foto: Lucas Amorelli / New Co DSM

SAÚDE BÁSICA
Durante o encontro em Brasília, o município conseguiu também a habilitação de cinco novas equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF). Isso não quer dizer que serão contratados novos profissionais. As equipes que vão integrar as ESF já atuam junto às unidades básicas de saúde (UBS) e, atualmente, são custeadas pela prefeitura. Com a habilitação, o custeio desses profissionais será feito pela União, via Ministério da Saúde. Dessa forma, Santa Maria passará de 16 para 21 equipes. Conforme a secretária adjunta de Saúde, Liliane Mello Duarte, os profissionais dessas equipes trabalham com cerca de 20 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social no município, fortalecendo ainda mais a atenção básica e potencializando os atendimentos.

Foto: Divulgação / Prefeitura de Santa Maria

_ Quem ganha é a população, porque eles trabalham com a prevenção de saúde, têm um vínculo com a população, o que é um diferencial imenso, já que fazem visitas domiciliares. Saúde não é só dar remédio, é orientar, é conhecer as famílias e trabalhar também a prevenção da violência, trabalhar o básico  _ ressalta Liliane.

As equipes de ESF são compostas, obrigatoriamente, por um médico, um enfermeiro, um técnico em enfermagem e um agente comunitário. O município pode, também, optar por incluir um odontólogo. Os profissionais das cinco novas equipes vão continuar trabalhando nas unidades básicas de saúde dos bairros Lorenzi, Salgado Filho, Camobi e Vila Lídia. 

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UPA
Durante a reunião em Brasília, ficou definido que uma equipe técnica do Ministério da Saúde virá a Santa Maria, nos próximos 15 dias, para avaliar o Pronto-Atendimento (PA) do Patronato e do Pronto-Atendimento Ruben Noal (Tancredo Neves) com o objetivo de verificar a possibilidade de transformar esses locais em unidades de pronto-atendimento (UPA). Com isso, segundo Pozzobom, haveria mais repasses da União, o que traria uma economia de R$ 12 milhões por ano para o município.



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