O assunto em Portugal segue sendo a crise energética, a subida dos preços, aumento do custo de vida e a inflação. E essa semana a declaração da diretora-geral do FMI não foi nada animadora. Sobre os índices da inflação e a situação econômica mundial, Kristalina Georgieva disse “ainda vai piorar antes de melhorar”.
Aqui na terra de Camões, o aumento dos produtos alimentares segue.
carne – 20% mais cara em 1 ano;café – 10% mais carocesta básica – 15% (com tendência de subida)
O óleo alimentar chega a custar mais de 3€ o litro (mais de 15 reais). Está mais barato cozinhar com azeite de oliva por aqui.
Na próxima semana o Governo vai apresentar as propostas de reajuste do salário mínimo para 2023, valores de alimentação… O valor atual é de 705€ e a proposta é que aumente para 760€, um reajuste de 7,8%. Um percentual abaixo da subida dos preços. Como a conta vai fechar? Essa é a pergunta que não quer calar nesta sexta-feira em que, apesar de ser outono, fez temperatura de verão: 28 graus. Portugal está no grupo dos países da União Europeia com os salários mínimos mais baixos.
A média da inflação anual deve chegar a 7,8%, o nível mais elevado desde 1993. Para ver o que um confinamento demorado, uma pós pandemia e uma guerra podem causar a países acostumados a uma economia estável. Como dizem por aqui “agora e sempre a subir”, referindo-se aos preços dos produtos nos supermercados.