Saúde

Pronto Socorro do Husm só atende casos graves de traumato

Maurício Araujo

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O Pronto Socorro do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) está fechado para qualquer tipo de atendimento que não seja de traumatologia grave (como que envolve vítimas de acidentes de trânsito).

A causa, conforme a direção, é uma velha conhecida dos pacientes da Região Central: a superlotação. Maior pronto-socorro público da região, o local sofre com a carência de espaço físico e pessoal. Por isso, desde domingo, a direção decidiu limitar os pacientes que chegam ao PS.

A orientação da direção do Husm é que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) leve os pacientes menos graves para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) e Pronto-Atendimento (PA) do Patronato. Se forem casos graves, os coordenadores das unidades devem entrar em contato com o Husm para avaliar as possibilidades de transferência de pacientes.
 
Até a tarde desta segunda-feira, sete pessoas estavam no PS aguardando internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

BM foi chamada para mediar internação de baleados



No domingo de noite, dois jovens baleados esperaram por mais de uma hora para serem atendidos. Segundo o médico do Samu, Ricardo Daltrozo, o plantonista do hospital se negou a receber os pacientes que chegaram feridos a bala nas pernas _ ambos foram baleados na Vila Lorenzi. A Brigada Militar foi chamada e auxiliou na mediação. Após uma hora de negociações, a jovem de 20 anos foi internada no PS do Husm. O adolescente de 17 anos foi encaminhado à UPA.

_ Comunicamos ao Samu para que não levassem os pacientes para o Husm ontem à noite _ afirma o diretor-clínico do Husm, Arnaldo Teixeira Rodrigues.

Segundo o médico do Samu entrevistado pelo Diário ontem à noite, o comunicado não chegou ao Samu.

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