O 'Diário' está percorrendo as estradas que ligam Santa Maria a cidades da Região Central para verificar as condições das rodovias. Os problemas serão mostrados em uma série de reportagens. Hoje você vai confeir a situação da RSC-287, no caminho para Porto Alegre.
:: Confira em galeria de fotos, a situação dos trechos mais críticos da rodoviaTrechos esburacados e desnivelados, placas de sinalizações escondidas pela vegetação e acostamentos danificados. Assim está a RSC-287, entre Santa Maria e Paraíso do Sul. A rodovia, que é a principal ligação do Coração do Rio Grande com Porto Alegre, é o tema de hoje da série de reportagens do Diário sobre as estradas que ligam Santa Maria às cidades da região.
Caminhoneiros não poupam críticas a RSC-287, lembrando dos desníveis que podem vir a ocasionar danos aos caminhões e a falta de manutenção. O Batalhão Rodoviário da Brigada Militar que utiliza radares eletrônicos para monitorar a velocidade dos veículos, credita os transtornos da rodovia às chuvas do início do mês e ao peso dos caminhões que cruzam por ela. Apesar disso, a RSC-287 ainda é a melhor alternativa para os motoristas que precisam pegar o rumo da Capital.
O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) garante que a rodovia está em manutenção. Segundo o órgão, ações como tapa-buracos estão acontecendo entre Santa Maria e Restinga Seca. Estão previstos, ainda, reparos no acostamento e roçadas para aparar a vegetação.
Conforme a 10º Superintendência Regional do Daer, com sede em Cachoeira do Sul, nesta semana, estão sendo desenvolvidas operações tapa-buracos entre Restinga Seca e Paraíso do Sul _ com interrupções frequentes do trânsito _, e que, em duas ou três semanas, dependendo das condições climáticas, a vegetação lateral será roçada. A superintendência também está buscando soluções para o acostamento, afirma a assessoria.
Conforme nota do Daer, a RSC-287 está incluída no programa Crema Santa Maria/Cachoeira, que prevê a restauração da rodovia, além da manutenção durante cinco anos. O processo de licitação para selecionar a empresa responsável pelo serviço deve ser feito até o final do ano.
Até lá, ao que tudo indica, quem sai de Santa Maria em direção à Capital vai ter de seguir enfrentando os problemas da estrada que, embora não sejam tão graves, oferecem riscos. É importante que os motoristas redobrem a atenção principalmente nos acessos às cidades de Agudo e Restinga Seca, onde os buracos e desníveis são maiores.
Para caminhoneiros, estrada não é das piores
Cruzar as estradas do país já é rotina para os caminhoneiros José Luís Gonçalves Dias, 39 anos, e Danilo Martins, 28, que saíram de Uruguaiana, na última terça-feira, e seguiriam até Belo Horizonte, em Minas Gerais.
A dupla concorda que percorrer a RSC-287 não é uma tarefa das mais fáceis devido aos desníveis e buracos que se apresentam ao longo de todo o trajeto. Mas eles acreditam que, perto de outras estradas brasileiras, a rodovia ainda está em vantagem.
_ Os acostamentos são ruins e, algumas vezes, as crateras danificam os caminhões, que acabam precisando de reparos. Mas, perto de outras, ela ainda está boa _ relata Dias.