Silvana MaldanerEditora de revista
Chegamos ao dia 17 de maio. Que mês bem lindo, cheio de gratidão e de comemorações. Sempre dizem que quanto mais a gente agradece, mais coisas boas acontecem. E tenho me sentido assim. São tantas coisas maravilhosas para agradecer que não cabem neste pequeno espaço de papel.
Neste momento quero exaltar a Cidade Universitária que assumiu o papel de nosso parque mais lindo e organizado. Milhares de famílias se encontram no Campus da UFSM para fazer piquenique, andar de bicicleta, passear com seus pets e utilizar a ampla área verde para corridas e caminhadas, é praticamente nosso Central Park.
E também a alegria de ver alunos retornando e energizando nossa cidade com as aulas totalmente presenciais e movimentando as ruas, comércio e economia da cidade.
Como não agradecer aos grandes mentores de nossa cidade. Dr. Mariano da Rocha foi o homem do século, ainda não tivemos outro que chegasse aos seus pés. A Universidade Federal foi a maior conquista que tivemos nestes últimos 60 anos, mas não podemos esquecer de falar das inovações que foram trazidas pelos engenheiros, comerciantes, médicos e empresários.
Passeando pela história, precisamos falar do Dr. Astrogildo de Azevedo, que há 119 anos conseguiu mobilizar a comunidade para construir um hospital de caridade para a cidade.
Sr. Wilson Aita, engenheiro de muitas habilidades, um dos fundadores da TV Imembuí, criador do Centro de Tecnologia junto ao professor Mariano, fundador da Sociedade de Engenharia e Arquitetura e um dos fundadores do Aeroclube de Santa Maria.
Sr. Guido Isaia também foi uma persona marcante na história do comércio, no incentivo à cultura e na valorização humana. Homens que inovaram, acreditaram em projetos em que a maioria dizia que não daria certo.
Temos que falar nas memórias vivas, Sr. Mario Gaiger, com 89 anos e um arquivo de histórias da cidade, iniciou suas atividades profissionais na década de 50 trabalhando madrugadas para atender aos caixeiros viajantes que movimentavam nossa Viação Férrea. Atravessou o mundo, visitando a Europa, inclusive a Alemanha Oriental, quando ainda existia o muro de Berlin, trazendo tecnologia para o ramo ótico, quando nem existia oftalmologistas em toda região sul do país. Como não se apaixonar?
Santa Maria carrega muitas histórias de pessoas que marcaram e transformaram a realidade da cidade. Em seus 164 anos evoluiu, cresceu e continua com sua vocação de bem receber. Resta agora aos visitantes abraçar e cuidar desta terra tão rica em história e pessoas de valor.
Feliz daquele que nasceu aqui, e mais feliz aquele que adota e ama de coração.
Leia o texto de Paulo Antônio Lauda