Rony Pillar CavalliAdvogado e professor universitário
Na contramão da velha e desacreditada mídia interna que fala que o Brasil seria uma espécie de pária internacional, a verdade é que o Brasil vem se tornando cada vez mais objeto de desejo de parceria pela comunidade internacional. O motivo da oposição da velha imprensa é mais do que “surrado”, já que a sobrevivência de veículos tradicionais como Folha de São Paulo, O Globo, Estadão, entre outros, depende da não reeleição do presidente Bolsonaro, cuja eleição significou o fechamento de torneiras que jorravam verbas publicitárias estatais em suas contas.
Quando o presidente Bolsonaro foi à Rússia encontrar-se com Vladimir Putin foi alvo de pesadas críticas, sendo que o resultado desta visita foi a garantia de envio dos fertilizantes russos que a agricultura brasileira depende e isto garantirá o abastecimento de comida ao planeta.
Esta segunda-feira, os presidentes brasileiro e russo voltaram a falar, desta vez por telefone, tendo mais uma vez Putin garantido que continuará mantendo a exportação de fertilizantes para o Brasil.
O presidente Joe Biden literalmente correu atrás do presidente Bolsonaro, praticamente implorando para que fosse no encontro da Cúpula das Américas, tendo, inclusive, a Casa Branca enviado um emissário especialmente para convencer o presidente brasileiro da importância de sua participação no encontro. Biden, em seu discurso de abertura, ressaltou a importância do aumento e da garantia da produção do agro brasileiro.
Já antes do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o Brasil era responsável por 1 a cada 5 pratos de refeições servidos no mundo. Com o conflito deflagrado e comprometendo especialmente as produções e exportações do trigo russo e ucraniano, aumenta exponencialmente a importância do agro brasileiro para a garantia alimentar do planeta.
Também muito diferente do que alardeia a hipocrisia de líderes europeus como o francês Emmanuel Macron, o agro brasileiro é o que mais respeita o meio ambiente no mundo, especialmente por ser um dos únicos que obriga produtores respeitar a chamada reserva legal, assim como a preservação da mata ciliar.
No Brasil, a menor percentagem de áreas de reserva legal está no Sul que é de 20%, enquanto na região amazônica este percentual chega a 80%. Já a União Europeia rejeitou proposta de uma normatização semelhante que imporia um percentual de reserva legal de 7% aos países do bloco.
Enquanto o líder de produção agro no mundo são os EUA produzindo em cerca de 160 milhões de hectares de seu território, o Brasil produz em apenas 66 milhões de hectares, tendo capacidade para produzir em 400 milhões de hectares sem tocar em florestas.
Embora o agro brasileiro tenha esta importância toda para o mundo, o Brasil não é só agro e é um dos destinos preferidos dos principais investidores do mundo. Em 2019, o Brasil foi o 4º em termos de destino de investimentos internacionais. Segundo Marcos Troyjo, brasileiro, presidente do Banco dos BRICS, o qual esteve em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan nesta segunda-feira, o banco já liberou cerca de R$ 25 bilhões para investimentos no Brasil durante o atual governo, sendo que afirma que não vê o Brasil fora do que chamou do top 5 de investimentos no mundo, bastando que se mantenha um governo comprometido com o respeito aos contratos.
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