Investigação

PF deflagra operação em combate ao contrabando em Santa Maria

A Polícia Federal realizou, na manhã desta sexta-feira, uma operação em combate ao contrabando. Foram cumpridos dois mandados de busca, apreensão e condução coercitiva na residência de um casal, no centro de Santa Maria. O casal é suspeito de vender mercadorias contrabandeadas na internet.

Foto: Polícia Federal

De acordo com a PF, os suspeitos estavam sendo investigados desde dezembro do ano passado. As investigações apontaram que eles traziam grande quantidade de produtos estrangeiros (eletrônicos e cosméticos), importados irregularmente, e comercializavam as mercadorias pelas redes sociais. A operação, intitulada "Manzana" faz referência à marca de preferência para venda de produtos descaminhados ou contrabandeados pelos investigados, da marca Apple. Como os produtos eram trazidos possivelmente do Paraguai, o nome foi traduzido para o espanhol. 

Na residência do casal foram apreendidos iPhones, MacBook's, iMac's, três drones e outros produtos e acessórios de informática ou para telefone celular, a maioria da marca Apple, além de cosméticos, todos de origem estrangeira. O valor das mercadorias supera R$ 30 mil. Além disso, também foram apreendidos R$ 25 mil em dinheiro, US$ 3,5 mil e 32 cheques de clientes do casal.    

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Os investigados foram conduzidos até a delegacia da Polícia Federal, onde serão interrogados e, em seguida, liberados. Ambos responderão pelo crime de descaminho e/ou contrabando. A pena máxima é de cinco anos de reclusão. Todas as mercadorias foram apreendidas.

O advogado do casal, Raphael Urbanetto Peres, afirmou, em nota, que "na apreensão realizada pela PF e Receita Federal foram apreendidos diversos produtos, sendo que a maioria possuía nota fiscal, o que restará demonstrado no curso do Processo Criminal". Segundo o advogado, também foram apreendidos produtos de uso pessoal do casal, os quais não estavam à venda. Em relação ao dinheiro apreendido, o advogado diz que os valores são decorrentes de acordo trabalhista firmado por um dos investigados, e que não há nenhum tipo de ilicitude na procedência. A defesa afirma, ainda, que entrará com pedido de restituição dos valores e produtos indevidamente apreendidos pela Polícia Federal.

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