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Pelo segundo ano seguido, Jaguari cancela o Carnaval por causa da pandemia

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Foto: Renan Mattos (Arquivo Diário)

Um dos carnavais de rua mais tradicionais do interior do Rio Grande do Sul não vai acontecer pelo segundo ano seguido. Por causa da pandemia, a prefeitura de Jaguari cancelou a festa, pois não há como garantir a segurança sanitária dos foliões que vêm de todos os cantos do Estado.


Em 2020, último ano que teve Carnaval, a cidade recebeu mais de 40 mil foliões - quase quatro vezes mais pessoas do que o número de habitantes do município, que é de 11 mil. Isso rendeu a prefeitura uma arrecadação de cerca de R$ 22 mil só com ingressos e o aluguel de estandes. E toda essa gente consumia alimentos e bebidas de comerciantes locais, alugava cabanas ou quartos de hotel e usava ônibus ou vans para o deslocamento.

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Embora não haja dados precisos da movimentação econômica nos dias de Carnaval, esse período sempre foi o mais rentável para o turismo da cidade.

- Sabemos do impacto econômico, mas seria uma irresponsabilidade sanitária manter o Carnaval neste momento, sabendo das novas variantes e do possível aumento de casos. São pessoas de diferentes cidades que costumavam frequentar a nossa festa. Não teríamos como ter um controle de todo mundo. Neste momento, precisamos pensar em primeiro lugar na saúde. É melhor aguardarmos um pouco agora para em breve termos um trabalho normalizado - analisa o prefeito Beto Turchiello (MDB).

Para 2023, a prefeitura espera que o Carnaval possa ser retomado com segurança:

- Com o avanço da vacinação, temos esperança de poder fazer uma festa para trazer alegria a todos no próximo ano. 

Até agora, somente quatro capitais brasileiras confirmaram a programação de Carnaval em 2022, que ainda pode ser cancelada caso os índices de contaminação e mortes por Covid aumentem nos próximos dias. Até o momento, Maceió e João Pessoa confirmaram a folia de rua, e Rio de Janeiro e São Paulo os desfiles das escolas de samba. Outros destinos tradicionais, como Salvador e Fortaleza, já anunciaram que não terão programação oficial. 

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