Hoje, as redes sociais estão ¿bombando¿ e uma das palavras da moda é o compartilhando. Com essas transformações, a Economia acompanha as tendências sociais e contemporâneas. E frente a isso surge a ¿economia compartilhada¿. Pois bem, vamos ao seu conceito:
A economia compartilhada é uma nova forma de ofertar produtos e serviços, bem como a forma de se demandar esses itens. E isso se deve muito à nova realidade econômica que se desenvolveu a partir da crise financeira de 2008. E mais, dado a uma nova mudança paradigmática (ou postura) no comportamento das pessoas com as preocupações ambientais, a recessão global, as tecnologias e redes sociais e a redefinição do sentido de comunidade. Existem muitas formas e maneiras de se fazer o compartilhamento tanto na produção, mas principalmente no consumo.
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A economia compartilhada contempla três possíveis formas de aplicação:
1. Mercados de redistribuição: ocorre quando um item usado passa de um local onde ele não é mais necessário para onde ele é. Baseia-se no princípio do ¿reduza, re-use, recicle, repare e redistribua¿.
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2. Lifestyles colaborativos: baseia-se no compartilhamento de recursos, tais como dinheiro, habilidades e tempo.
3. Sistemas de produtos e serviços: ocorre quando o consumidor paga pelo benefício do produto e não pelo produto em si. Tem como base o princípio de que aquilo que precisamos não é um CD, e, sim, a música que toca nele. O que precisamos é um buraco na parede e não uma furadeira, e se aplica a praticamente qualquer bem (Fonte: consumocolaborativo).
OPINIÃO: Precisamos falar sobre ISTs
Sendo assim, estamos em uma nova fase produtiva e de construção de novas formas de consumo. Ainda em nossa realidade, essa tendência é pouca explorada e praticada. Mas, recentemente, em Santa Maria, ocorreu a Feira de Cooperativismo, onde, em parte, os fenômenos se aproximam. Não são similares, no entanto, é algo parecido. Por exemplo, na feira, houve troca de experiências produtivas, foram oferecidos produtos e serviços novos tanto locais e de fora. Enfim, o empreendedor teve um espaço para mostrar e vender o seu produto.
Outro exemplo, já bastante usado nos EUA, são aplicativos que favorecem a forma de como pagar as compras em grandes redes e supermercados americanos. Você registra as compras e paga através do aplicativo, e este dispositivo compartilha as informações mostrando as promoções ou facilidades para outros consumidores.
Enfim, novas tendências e oportunidades. E o mais importante, a maneira de produzir e consumir está se transformando. Um novo paradigma neste novo milênio está por acontecer, portanto, a informação e o conhecimento são essenciais para os empreendedores e consumidores!