Carnaval

Nem ensaios nem eventos em escolas de samba sem alvarás em Santa Maria

Lizie Antonello

O alerta está dado: enquanto as escolas de samba de Santa Maria não fizerem os Planos de Prevenção Contra Incêndios (PPCIs) e conseguirem os alvarás de suas quadras (das nove agremiações, cinco têm sede), não será permitido fazer eventos nem ensaios nos locais. O comunicado foi feito pelos bombeiros no começo da tarde de segunda-feira, em uma reunião com os representantes da escolas.
- Os representantes das escolas se comprometeram a não realizar eventos. Não está descartada uma fiscalização caso haja denúncia do contrário. Não aceitaremos o descumprimento da legislação - afirmou o tenente-coronel Luis Marcelo Gonçalves Maya, comandante do 4º Comando Regional de Bombeiros.

Mas o que é preciso fazer na estrutura das quadras para deixar os locais seguros para ensaios e fabricação de fantasias e carros alegóricos? A resposta virá do levantamento que uma comitiva está fazendo desde a última sexta-feira.

O grupo é composto pelo vereador Sérgio Cechin, da Comissão de Políticas Públicas e Assuntos Regionais da Câmara de Vereadores, pelo presidente da Liga das Escolas de Samba de Santa Maria, Diogo Medeiros Dorneles, e por um representante da prefeitura.

Na tarde de segunda-feira, a comitiva foi até uma área cedida à escola Unidos de Camobi. Foi feita a medição da área e apontamentos do que deve ser construído, além de laudos para adequar o lugar.

A escola é uma das entidades que terão de apresentar PPCI temporário para fazer ensaios. É que a área é aberta, não tem uma edificação. Isso simplifica o processo.

Segundo Cechin, será preciso colocar tapumes na frente do terreno para fechar o local. Também será preciso um portão grande central (com mais de três metros) e instalação de rede elétrica para iluminação (que deverá ser feita com refletores). Ainda devem ser instalados dois banheiros químicos. Será necessário um laudo populacional. Não haverá palco e nem arquibancadas, por isso, não será pedido laudo estrutural.

Na sexta, a visita foi à escola Unidos do Itaimbé, que vive situação diferente porque tem área construída. No caso dessa agremiação, o PPCI terá de ser completo.

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